Em 1951, uma greve iniciada em 28 de agosto marcou a história da categoria bancária e transformou a data em dia de celebração à luta e ao trabalho dos bancários e bancárias. Quase 70 anos depois, a categoria demonstra toda sua importância ao estar na linha de frente da maior crise sanitária dos últimos tempos. Mais do que nunca, celebrar o Dia do Bancário é exaltar o trabalho essencial desta categoria que faz a diferença no contexto social e econômico do país.
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Veja o nosso histórico de lutas e conquistas.
1933 – Conquista da jornada de 06h de trabalho.
1934 – Primeira Greve geral da categoria com conquista da estabilidade a partir dos dois anos de trabalho e a criação do IAPB – Instituto de aposentadorias e pensões dos bancários, extinto em 1967 durante a ditadura militar.
1957 – Garantia do recebimento de horas extras e da aposentadoria por tempo de serviço.
1961 – A “Greve da Dignidade” conquista o ATS – adicional por tempo de serviço. Em campanha junto com outras categorias, os bancários e os trabalhadores brasileiros garantiram o 13° salário.
1962 – Fim do trabalho aos sábados.
1981 – Conquista do Auxílio Creche.
1982 – Unificação da data base de toda a categoria em 1° de Setembro.
1983 – Criação da CUT – Central Única dos Trabalhadores.
1990 – Conquistado o Vale Refeição.
1991 – Unificação nacional dos pisos salariais.
1992 – Assinatura da primeira Convenção Coletiva de Trabalho válida para todo o país.
1994 – Conquista do Vale Alimentação.
1995 – Bancários são a primeira categoria a conquistar a PLR – participação nos lucros e resultados em Convenção Coletiva de Trabalho.
1997 – Luta conquista a complementação salarial para bancários afastadas por doença ou acidentes e a verba de requalificação profissional na demissão.
2000 – Inclusão na CCT da cláusula sobre Igualdade de Oportunidades.
2003 – Primeira Campanha salarial unificada da categoria Bancária com a inclusão dos bancários do BB e da Caixa. Após Greve, Trabalhadores dos bancos públicos conquistam a mesma PLR dos bancos privados.
2004 – Conquista com a Greve de 30 dias de aumento acima da inflação, o que se repetiu por 12 anos seguidos.
2006 – Pela primeira vez BB e Caixa assinam a Convenção Coletiva de Trabalho com os demais Bancos. Implantação de Grupo de trabalho para debater Assédio moral.
2007 – Conquista da 13° cesta alimentação e do valor adicional à PLR.
2009 – Licença Maternidade de 180 dias. Mudança no modelo de cálculo e melhorias na PLR adicional. Extensão de direitos aos casais homo afetivos.
2010 – Instrumento de combate ao assédio moral e a valorização do piso salarial. Na segurança ficou assegurada a obrigatoriedade do registro de BO, a divulgação a divulgação de estatística semestral do setor, a garantia de transferência do bancário de agência em caso de sequestro e atendimento psicológico no pós assalto.
2011 – Valorização do piso salarial e da PLR. Proibição da publicação do ranking de performance no cumprimento de metas, usado para pressionar e assediar os trabalhadores. Na segurança, ficou proibido o transporte de valores por bancários.
2012 – Afastados por problemas de saúde, que ficam sem o salário e sem o benefício do INSS enquanto aguardam perícia ou devido a alta programada, passaram a ter sua remuneração mantida. Realização do novo censo da diversidade com o objetivo de averiguar as condições de mulheres, negros e PCDs nas empresas.
2013 – Sindicato conquista o abono assiduidade, que garante o direito a folgar um dia durante o ano. O combate ao Assédio moral é ampliado com a proibição de envio de mensagens aos celulares dos funcionários para a cobrança de metas. Foi conquistado a não devolução do adiantamento emergencial de salário para os afastados por doença ocupacional.
2014 – Aumento real para os salários. Bancos passam a custear exames de CPA10 e CPA20 exigidos pelas instituições financeiras, se o bancário for aprovado. Mulheres que foram demitidas e engravidarem durante o aviso prévio proporcional serão readmitidas. Cláusula específica para combater as metas abusivas.
2015 – Mais um ano consecutivo de aumento salarial acima da inflação, além de reajuste ainda maior para vales refeição, alimentação e 13° cesta. Combate ao assédio moral e às metas abusivas segue com a conquista de uma nova cláusula que trata de ajustes na gestão das instituições de modo a reduzir as causas de adoecimento.
2016 – Pela primeira vez os bancários fecharam acordo válido por 02 anos que se mostrou extremamente importante diante da aprovação da reforma trabalhista que acabou com a validade dos acordos coletivos até a sua renovação. Em 2017 a proposta garantiu 1% de aumento real para os salários e demais verbas e todos os direitos foram garantidos até setembro de 2018, inclusive a PLR social na Caixa. Nenhum dos 31 dias de greve nacional foi descontado dos bancários. Também foi conquistado a licença paternidade de 20 dias.
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