Com as hashtag #APandemiaNãoAcabou e a #AVidaNãoTemPreço a ideia é chamar atenção para o recente aumento de casos da doença.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) lançou no dia 14/12 a campanha #APandemiaNãoAcabou, #AVidaNãoTemPreço. O objetivo é alertar a categoria bancária e toda a população que a pandemia do coronavírus (Covid-19) não acabou. Isto porque, com o afrouxamento das medidas de segurança, o número de casos voltou a subir vertiginosamente em todo o Brasil. Atualmente, o Brasil é o terceiro país com mais casos de covid-19 e o segundo em mortos pela doença.
Os Estados Unidos chegaram a 16,2 milhões de contaminados e começa a semana com mais de 300 mil mortes. A Índia, em segundo, passa de 9,8 milhões de casos de covid-19 e 143 mil óbitos. Menos mortes do que no Brasil. Aqui, com 6,9 milhões de contágios, já perderam a vida 181 mil brasileiros.
“Nosso objetivo é lembrar à categoria bancária de que a pandemia não acabou. Não podemos deixar de tomar os cuidados nos nossos locais de trabalho e continuar evitando sair de casa quando não for muito necessário”, afirmou Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT.
“Nós estamos em contato com a Fenaban para cobrar o cumprimento de protocolos para a proteção dos trabalhadores, tendo em vista que nos últimos meses houve um relaxamento nos cuidados”, completou Mauro Salles.
No início do mês, a mesa bipartite da Saúde entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) decidiu retomar o canal direto entre as partes para solucionar problemas dos protocolos para prevenção da Covid-19 no setor. Para tanto, os sindicalistas reivindicaram que a Fenaban esclareça quais as regras básicas para os protocolos, tendo em vista que nos últimos meses houve um relaxamento nos cuidados. Também foi discutida a inclusão da categoria bancária ente os setores prioritários para a vacina contra a Covid-19.
A retomada do canal direto entre o Comando e a Fenaban foi decidida diante do aumento da contaminação da Covid-19 nesse final de ano, no que já está sendo chamado de “segunda onda”. Qualquer problema quanto ao cumprimento de protocolos para a proteção dos trabalhadores deverá ser encaminhado ao canal retomado para ser solucionado.
FONTE CONTRAF/CUT
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