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Lucro do Bradesco até setembro foi de R$ 19 bi

No mesmo período, foram encerradas 159 agências


O Bradesco teve lucro líquido contábil de R$ 19,29 bilhões nos primeiros nove meses de 2022, alta de 2,8% em relação ao mesmo período de 2021. No terceiro trimestre, porém, o resultado foi 21,6% menor, quando comparado a igual período do ano passado. De acordo com o relatório do banco, essa queda se deve ao aumento da taxa Selic, que elevou o custo de captação do banco e ao aumento das despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD), em função do cenário de maior inadimplência no período. O retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROAE) do banco ficou em 16,3%, com redução de 2 pontos percentuais (p.p.) em 12 meses.


O funcionário do Bradesco e diretor Coordenador geral do nosso Sindicato Moisés Araújo destaca que "os colegas do Bradesco estão vivendo dias sofridos, com muita ansiedade pelo cumprimento de metas abusivas e o medo de demissão por causa da política de instabilidade da Instituição" conclui Moisés.

Para Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização de Empregados (COE) do Bradesco, “os números até espantam, pelo tamanho do lucro e das receitas com serviços e tarifas, muito superior ao gasto com pessoal, num momento em que a miséria só cresce no país”.


Agências encerradas

A holding encerrou o terceiro trimestre de 2022 com 88.374 empregados, com abertura de 638 postos de trabalho em 12 meses, sendo 245 no trimestre. Nesse mesmo período foram encerradas 159 agências, enquanto foram abertas 29 unidades de negócio. No final de setembro, a instituição tinha 2.871 agências, 996 unidades de negócios e 76,8 milhões de clientes, um crescimento de 4,3 milhões. “Agências vem sendo fechadas e o atendimento a clientes diminuindo, postura esta que precisa ser revista. Além de prejudicar o atendimento gera redução do emprego”, criticou Magaly.

Na opinião da diretora do nosso Sindicato Joelma Souza, "o fechamento das duas unidades do Bradesco em Teixeira de Freitas e Eunápolis vai gerar mais insatisfação e risco de sobrecarregar os colegas", denuncia a dirigente.

"O Sindicato vai alertar a população e vai provocar para que as pessoas reajam contra essa política que está gerando sofrimento para os clientes e para os funcionários", ressalta Leila Ramos, também diretora do nosso Sindicato e funcionária do Bradesco.

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