O 14º Congresso Nacional da CUT (CONCUT) aconteceu entre os dias 19 e 21 de outubro e contou com a participação de delegados representantes de seus sindicatos de todo país.
Do Sindicato dos Bancários do Extremo Sul da Bahia participaram os diretores Leila Ramos e João Climário.
No primeiro dia de evento, na parte da manhã, foi debatido o tema “Democracia, trabalho e o combate ao avanço da extrema direita no mundo”.
“Para nós do SindiBancários, isso significou discutir a vida dos trabalhadores e trabalhadoras enquanto protagonistas da sua própria história. Significa debater sobre o como inserir os trabalhadores e trabalhadoras no espaço de decisão das políticas públicas. Significa defender as liberdades e a igualdade de direitos e o fim de qualquer discriminação”, informou Leila e Climário.
Nesse seminário lideranças de vários países trouxeram suas experiências para enriquecer o debate.
No 2º dia, o CONCUT começou com uma mesa de análise de conjuntura importante para que os delegados, melhor preparados, pudessem discutir seus problemas e desafios, buscando a construção de um plano de luta capaz de reconstruir o protagonismo da classe trabalhadora na conquista de melhores condições de vida.
“Naquele momento tivemos a presença marcante do Senador Eduardo Costa que falou dos avanços que conquistamos com a eleição do presidente Lula”, informaram os diretores do SindiBancários. “Sabemos que temos desafios importantes pela frente para enfrentar a extrema direita que está aí como ameaça a nossa democracia e que tenta impor pautas de debate no congresso. Pautas essas que atrapalham o avanço de debates importantes para o desenvolvimento do Brasil e melhoria na qualidade de vida dos brasileiros”, reforçaram Leila e João Climário.
No terceiro e último dia, o CONCUT discutiu e aprovou sua estratégia nacional e internacional de atuação que apontam três eixos básicos:
1. Fortalecimento da organização e negociação sindical;
2. Defesa da Democracia e;
3. Desenvolvimento econômico e social sustentável.
Nessa esteira foi aprovado que a CUT deverá defender mudanças na organização sindical de forma a garantir maior representação dos diversos setores de trabalhadores, especialmente os informais e de plataformas digitais; e que garanta a auto-regulacão das organizações sindicais, criando a seguinte estrutura:
Organização de base,
Sindicatos,
Federações,
Confederações,
Centrais Sindicais e uma
Comissão de Regulação Sindical representada pelas Centrais Sindicais.
Foi aprovado também a necessidade de lutar por um desenvolvimento econômico e social sustentável, que gere emprego e renda e que garanta os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, isso, numa perspectiva de distribuição de renda e defesa do meio ambiente.
“Concluímos nossa estratégia de ação pela luta e defesa da Democracia, sem a qual, não existe Sindicatos fortes, negociações fortes e conquistas de direitos. É só a partir disso que conseguimos lutar pela distribuição de renda e igualdade de direitos”, concluíram Leila Ramos e João Climário.
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