17ª Plenária Nacional da CUT reafirma papel central da classe trabalhadora na “transição justa”
- pixealagencia
- 17 de out.
- 1 min de leitura
Delegados e delegadas aprovam estratégia nacional para enfrentar crise climática com justiça social e participação ativa do movimento sindical

Na quinta-feira (16), durante a 17ª Plenária Nacional da CUT, intitulada “João Batista Gomes (Joãozinho) – Novos Tempos, Novos Desafios”, foi intensamente debatido o conceito de transição justa — ou seja, a passagem da estrutura econômica atual para um modelo sustentável, sem sacrificar direitos ou aprofundar desigualdades.
A bancária e secretária de Mobilização e Relações com o Movimento Sindical da CUT, Rosalina Amorim, enfatizou a importância de “organizar a classe trabalhadora para que as mudanças ambientais não sejam usadas como justificativa para retirada de direitos”. Para ela, o sindicalismo deve lutar para que a sustentabilidade caminhe sempre em conjunto com justiça social.
Durante a mesa sobre Desenvolvimento Sustentável, também participaram Antônio Lisboa (Relações Internacionais da CUT), Josana de Lima (Contrafi Brasil / CUT), Cristiana Paiva, Janaina Meazza e Leandro Horie (técnico do Dieese). Eles reforçaram ideias como:
priorizar políticas que garantam trabalho decente e seguro;
condicionar financiamentos bancários a empresas que respeitem critérios ambientais;
participação do movimento sindical em fóruns nacionais e internacionais sobre clima.
A presidenta da CUT Pará, Vera Paulone, destacou que o tema ganha força sobretudo nas regiões mais afetadas pelas mudanças climáticas — como o Norte — e reforçou que não haverá transição justa sem recursos públicos e garantia de trabalho digno em todas as regiões do país.
Ao final, os mais de 500 delegados e delegadas, presentes de forma presencial e remota, aprovaram o texto‑base com os eixos de atuação do sindicalismo cutista para dar corpo à transição justa nos próximos anos.





.png)




Comentários