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Demissões sumárias no Banco Mercantil geram temor e revolta entre trabalhadores

  • pixealagencia
  • 10 de abr.
  • 2 min de leitura

Imagem: Contraf/CUT
Imagem: Contraf/CUT

Sindicato cobra explicações e alerta: bancários estão sendo desligados sem chance de defesa


O clima de insegurança se espalha entre os funcionários do Banco Mercantil, após uma onda de demissões por justa causa realizadas de forma sumária e sem justificativas claras. A denúncia, encaminhada nesta quinta-feira (10) ao banco pela representação sindical dos empregados, acende o alerta para a falta de transparência e de direito à defesa dos trabalhadores afetados.


O ofício foi elaborado após o Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região (Seeb/BH) receber relatos de desligamentos que estariam sendo feitos com base apenas em queixas de clientes, sem apuração adequada dos fatos ou comunicação formal aos bancários sobre os motivos.


Para o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Mercantil, Vanderci Antônio da Silva, a situação é extremamente preocupante. “A ampla defesa é um direito básico de qualquer trabalhador. Sem esse direito, abre-se espaço para arbitrariedades e injustiças, o que é inadmissível, especialmente em casos de demissão por justa causa”, afirmou. O ofício cobra um posicionamento oficial da Superintendência de Recursos Humanos do banco.


O coordenador lembra ainda que uma demissão por justa causa implica na perda de quase todos os direitos rescisórios, como aviso prévio, férias proporcionais, 13º salário e saque do FGTS. “É gravíssimo que um trabalhador seja desligado sem sequer poder apresentar sua versão dos fatos”, completou Vanderci.


O diretor do Seeb/BH e também funcionário do banco, Marco Aurélio Alves, reforça a importância de os trabalhadores afetados procurarem o sindicato o quanto antes. “Estamos prontos para prestar toda a orientação jurídica necessária. Já conseguimos, em diversas situações, reverter esse tipo de demissão para uma rescisão sem justa causa — o que garante ao trabalhador o recebimento de todas as verbas rescisórias, além da multa de 40% do FGTS”, explicou.


O Sindicato dos Bancários repudia com veemência qualquer prática autoritária e cobra do Banco Mercantil transparência, respeito e diálogo com seus funcionários. Nenhum trabalhador pode ser tratado com descaso ou privado de seus direitos.


Texto: Contraf/CUT, com adaptações do SindiBancarios Extremo Sul da Bahia.

 
 
 

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