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1º de Outubro: Dia da Pessoa Idosa destaca urgência de políticas públicas e desafios persistentes

  • pixealagencia
  • 2 de out.
  • 2 min de leitura

Mais que celebração, a data é momento de reflexão sobre envelhecimento, direitos e desigualdades que afetam os idosos no Brasil


Imagem: Contraf/CUT
Imagem: Contraf/CUT

O dia 1º de outubro, marcado como o Dia da Pessoa Idosa, vai além de uma comemoração. É um momento para refletir sobre os obstáculos cotidianos vivenciados por milhões de pessoas com 60 anos ou mais e para reafirmar a necessidade de políticas públicas eficazes que garantam dignidade, segurança e inclusão social.


De acordo com o Censo Demográfico de 2022, os idosos já representam 15,8 % da população brasileira — cerca de 32,1 milhões de pessoas, um salto considerável comparado aos dados anteriores.  A expectativa de vida também aumentou, passando de 45,5 anos em 1940 para 76,4 anos em 2023, o que impõe novos desafios ao país.


Para Ari Aloraldo do Nascimento, Secretário Nacional de Pessoas Aposentadas, Pensionistas e Idosas da CUT, a data serve como alerta para as desigualdades que persistem:


“Há ainda enorme distância entre direitos garantidos e a realidade vivida pelos idosos.”


Ele reforça a urgência de políticas estruturadas para enfrentar temas como violência — física, psicológica ou financeira —, precarização do trabalho na terceira idade e exclusão digital. Muitos idosos, mesmo aposentados, veem-se forçados a buscar ocupações informais para compensar renda reduzida diante do aumento de custos com saúde e medicamentos.


Outro aspecto crítico é a exclusão digital, que afeta o acesso dos idosos aos serviços públicos, bancários e de telecomunicações. Sistemas cada vez mais automatizados e impessoais podem deixar os mais velhos vulneráveis a fraudes ou impossibilitados de utilizar ferramentas essenciais ao cotidiano.


Embora o Brasil conte com marcos legais progressistas — como o Estatuto do Idoso e a Política Nacional do Idoso —, Ari questiona se Estado, sociedade e família têm cumprido com sua parte no amparo diário a essa parcela da população:


“O que era imoral passou a ser ilegal com a promulgação do Estatuto. Mas será que todos os entes agem como responsáveis pela pessoa idosa?”


Ele conclama para a continuidade da mobilização social e sindical, lembrando que os avanços conquistados só persistem se reforçados pela participação ativa da cidadania:


“O dia 1º de outubro nos convoca à luta por direitos concretos, e que tenhamos sempre em vista o impacto das próximas eleições em nossas vidas — jovens ou idosos.

 
 
 

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