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Assembleia geral dos bancários elege delegados para Congresso da CUT Bahia


O Sindibancários do Extremo Sul da Bahia realizou uma assembleia geral extraordinária, na manhã do último sábado (17), em sua sede em Itamaraju (BA), para discutir os desafios dos bancários e da classe trabalhadora na atual conjuntura e, em seguida, elegeu os delegados e as delegadas representantes da categoria para o Congresso Estadual da CUT - Central Única dos Trabalhadores, que será realizado em Salvador (BA) entre os dias 15 e 17 de agosto de 2023.


Os eleitos e as eleitas foram: João Climário Lacerda Vargens (delegado nato), Leila Ramos (delegada titular) e Joelma Santos (delegada suplente).


O dirigente João Climário foi convidado para fazer uma exposição sobre os temas que serão debatidos no congresso da central sindical, da qual o Sindicato dos Bancários do Extremo Sul é filiado desde 1990. Em sua explicação, João Climário falou que as principais questões serão acerca do fortalecimento do movimento sindical, que o Congresso vai debater o fortalecimento e a importância do sindicalismo na relação entre capital e trabalho, e para a vida do país.


Outros temas que serão objetos de muito debate são a reforma trabalhista, as alterações que os sindicatos vão propor na lei nº 13.467/17 - em relação à negociação individual e direta em detrimento da negociação coletiva -, e o fim da justiça do trabalho - podendo levar os conflitos trabalhistas para serem regulados pelo código civil em todas as relações. Ressaltamos que o pensamento e a defesa dos sindicatos, filiados à CUT, é pela negociação coletiva.


Portanto, requer-se fazer a discussão da sustentação da luta dos sindicatos em defesa dos trabalhadores, com a criação de uma minuta acordada em negociação coletiva, para substituir por definitivo a cobrança como um imposto, de forma que seja algo debatido e deliberado pelos trabalhadores. Inclusive, a CCT dos bancários é um exemplo desse avanço, e pode servir como modelo.


Um desafio da contratação coletiva é pensar além das categorias e contratos por ramo, para que retomem direitos que foram perdidos pelos terceirizados e excluídos do trabalho formal. Outro ponto é a criação de contratos e de direitos para os trabalhadores das plataformas digitais, para enfrentar a “uberização”, que exclui direitos trabalhistas e sociais, como a previdência.


O congresso vai debater também o fortalecimento da economia, na defesa de um modelo de desenvolvimento sustentável, em defesa dos biomas, do meio ambiente e das águas, visto que o agronegócio não tem compromisso com a industrialização do país, preocupando-se apenas com o crescimento e valorização de suas commodities, para vender matéria prima básica. Para tal, se faz necessária a retomada dos organismos de fiscalização, bem como o debate sobre modelos de retomada do desenvolvimento industrial.

Em tempo, a CUT não defende extremismos de nenhuma parte. A central defende um estado forte, que fomente o desenvolvimento com distribuição de renda, geração de emprego e defesa do meio ambiente, defesa das estatais, entre as quais os bancos públicos cumprindo seu papel social, e culminando com as reformas importantes para o país, como a agrária, a política e a tributária.


Nesse contexto está a luta dos bancários, em defesa dos bancos públicos, em defesa do emprego, contra a precarização do trabalho bancário, em defesa da saúde, contra todas as formas de assédio.


Fonte: Secretaria de Comunicação e Imprensa do Sindicato dos Bancários do Extremo Sul da Bahia.

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