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Bahia na lista suja do trabalho escravo

A Bahia possui 27 empregadores na "lista suja" do trabalho escravo após a última atualização realizada pelo governo federal no dia 05 de outubro.


O documento que reúne os empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à escravidão no Brasil recebeu o acréscimo de 204 novos nomes, sendo 14 deles no estado.


Na Bahia, as denúncias englobam 106 trabalhadores, a maioria exercendo atividades em fazendas e garimpos no interior do estado.

Ao todo,19 cidades foram citadas no relatório: Sento Sé, Santa Luzia, Elísio Medrado, Xique-Xique, Mulungu do Morro, Ribeirão do Largo, Salvador, Canavieiras, Santa Cruz Cabrália, Ilhéus, Feira de Santana, Várzea Nova, Angical, Baixa Grande, Cardeal da Silva, Uruçuca, Ipirá, Jacobina e Itabuna.


Segundo Carlos Eduardo, diretor do Sindicato dos Bancários do Extremo Sul da Bahia, o maltrato e as péssimas condições de trabalho dos trabalhadores assalariados rurais é uma vergonha que muitos patrões tentam negar ou esconder. “Em todos os municípios da nossa região, se bem investigados, é possível encontrarmos casos de trabalhadores que são transportados em carrocerias de caminhões, se alimentam ao relento, não têm acesso a banheiros decentes, sendo que em alguns casos nem sanitários têm. A negociação desses trabalhadores se dá diretamente com os patrões e a mão de obra é paga por diária, sem qualquer vínculo empregatício. Essa situação demonstra que o desafio da luta pelo trabalho decente é uma realidade que tem que ser encarada como prioridade pelo movimento sindical e é necessário termos instrumentos do Estado para proteger esses trabalhadores”, finaliza Carlos.



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