Bancários e bancárias participam de atos em defesa da soberania no 7 de setembro

Manifestação convocada por centrais sindicais reforça conquistas sociais e repúdio à interferência estrangeira

Imagem: Contraf/CUT

A Contraf-CUT e outras entidades sociais estarão nas ruas no próximo domingo, 7 de setembro — Dia da Independência — para um ato nacional em defesa da soberania do Brasil. Sob o lema “Quem manda no Brasil é o povo brasileiro!”, os trabalhadores bancários e bancárias reafirmam seu compromisso com o fortalecimento institucional e com as vitórias conquistadas recentemente, como o recorde de formalização de empregos e a saída do país do mapa da fome.

A mobilização tem como foco central a reafirmação da independência nacional e o repúdio à políticas protecionistas impostas por governos estrangeiros, como as tarifas elevadas sobre produtos brasileiros anunciadas por Donald Trump, além das críticas ao Pix — sistema de pagamentos que democratiza o acesso e desafia modelos empresariais tradicionais.

A convocação é feita por centrais sindicais (CUT, CTB, Força Sindical), Frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo e Grito dos Excluídos. O movimento também apoia o Plebiscito Popular 2025, em que a população será consultada sobre a redução da jornada de trabalho (fim da escala 6x1) e sobre a taxação de grandes fortunas, buscando garantir justiça fiscal e mais direitos para quem ganha até R$ 5 mil mensais.

Os atos terão caráter descentralizado: as concentrações ocorrerão em diversas capitais e cidades brasileiras, com horários e locais previamente definidos. Em Salvador, a concentração será no Campo Grande às 9h; em Fortaleza, na Praia do Futuro às 8h; e em Brasília, na Praça Zumbi dos Palmares, às 10h.

Mais do que uma data cívica, o Dia da Independência se torna, para a categoria bancária, um espaço de afirmação de democracia, garantia de direitos e diálogo direto com a população. A mobilização reforça que os serviços financeiros devem estar a serviço do povo, da justiça social e da construção de um país soberano.