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Bancários estão entre as categorias com mais afastamentos por adoecimento mental, revela levantamento do INSS

  • pixealagencia
  • 29 de out.
  • 2 min de leitura

Dados acendem novo alerta para a urgência de políticas de saúde mental, condições dignas de trabalho e prevenção dentro do sistema bancário


Imagem: Contraf/CUT
Imagem: Contraf/CUT

Um levantamento recente do INSS revela que os trabalhadores bancários estão entre as categorias profissionais com maior número de afastamentos por causas relacionadas à saúde mental — como depressão, ansiedade e transtornos relacionados ao estresse laboral. O dado evidencia que o problema das doenças psicológicas não é individual, mas tem raízes no modelo de trabalho, pressão por metas e falta de suporte estrutural.


O cenário se torna ainda mais grave quando se considera o ritmo intenso das transformações no setor: digitalização, reorganizações, demissões e exigência de produtividade estão pressionando o cotidiano de bancários e bancárias — e o sistema de proteção social está sob tensão para dar conta da recomposição desses trabalhadores.



Por que isso importa para a categoria



  • O afastamento crescente por transtornos mentais sinaliza falha dos empregadores e gestores em garantir ambientes de trabalho saudáveis, com respeito ao limite humano e às condições de realização plena.

  • Para os sindicatos, esse dado reforça a necessidade de incluir na pauta das negociações itens como: avaliação justa de metas, direito à desconexão, apoio psicológico, home office regulado, educação em saúde mental e segurança emocional.

  • A manutenção de direitos como o plano de saúde, licenças, acúmulo de função e jornada de trabalho ganham nova dimensão diante desse contexto: não se trata somente de produtividade, mas de dignidade, saúde e prevenção.




O que o relatório indica



Segundo os resultados, bancários figuram em posições de destaque no ranking de afastamentos por saúde mental — ao lado de outras profissões de alta pressão — o que confirma tendências apontadas por especialistas: maior carga de trabalho, metas cada vez mais agressivas, exigência de multitarefa, redução de pessoal, e vulnerabilidade ampliada no teletrabalho ou modelo híbrido, onde os limites entre vida pessoal e profissional se esgarçam.

 
 
 

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