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Bancários intensificam protestos contra demissões em massa no Itaú

  • pixealagencia
  • 25 de set.
  • 2 min de leitura

Mobilizações locais e nacionais cobram reversão dos cortes arbitrários e responsabilização do banco

Imagem: Contraf/CUT
Imagem: Contraf/CUT

A série de demissões em massa promovida pelo Itaú em setembro — que atingiu mais de mil trabalhadores — provocou uma resposta coordenada: sindicatos bancários intensificaram protestos em diversas cidades do país, levando denúncias, mobilização nas agências, audiências e atos públicos.


Nas bases regionais, os protestos se concentraram nas portas de agências afetadas e em centros comerciais próximos, com distribuição de panfletos, carros de som e falas de dirigentes denunciando práticas arbitrárias. O objetivo é reunir apoio social e pressionar o banco a rever as demissões, rediscutir critérios e abrir canais de diálogo.


No plano nacional, entidades como a Contraf-CUT convocaram atos simultâneos em cidades estratégicas, bem como fortaleceram denúncias junto ao Ministério Público do Trabalho e à Justiça, exigindo investigação dos critérios usados para desligamentos em home office ou híbrido.


O movimento sindical denuncia que o banco usou métricas tecnológicas — monitoramento de cliques, tempo de uso de sistemas e outros indicadores — para justificar desligamentos, sem levar em conta contextos de saúde, problemas de infraestrutura, limitações locais ou sobrecarga. Muitos desligados afirmam que entregavam metas, tinham prêmios ou avanços recentes.


Dirigentes afirmam que esses cortes não foram “ajustes legítimos”, mas expressão de práticas de precarização e digitalização agressiva, sem proteção social. A expectativa é que, com a pressão contínua dos protestos, o Itaú reveja casos isolados, ofereça respostas transparentes e abra negociações para impedir novas demissões.


Para o nosso Sindicato dos Bancários do Extremo Sul da Bahia, os protestos locais têm sido intensos: dirigentes têm participado dos atos regionais, feito mobilizações nas cidades de Eunápolis, Itamaraju e Teixeira de Freitas, dialogando diretamente com bancários e divulgando publicamente os casos de desligamento injusto. Essa atuação local reforça o elo com a base — pois demissões sem justiça são ataques à dignidade da categoria.

 
 
 

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