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Bancários pressionam Caixa por proposta decente para o Saúde Caixa

  • pixealagencia
  • 17 de set.
  • 2 min de leitura

Movimento sindical reúne CONTRAF-CUT, FENAE e sindicatos locais em Dia Nacional de Luta — SindiBancarios do Extremo Sul estiveram presentes nos debates.

Imagem: SindiBancários do Extremo Sul da Bahia.
Imagem: SindiBancários do Extremo Sul da Bahia.

Os sindicatos que representam os empregados da Caixa realizaram nesta quarta-feira um Dia Nacional de Luta em defesa do Saúde Caixa, cobrando que o banco entregue uma proposta concreta que respeite os princípios de solidariedade e não transfira mais custos aos trabalhadores. A mobilização envolveu ações em todo o país, convocadas por centrais e federações, e reafirmou a exigência por reajuste zero nas mensalidades, fim do teto de custeio de 6,5% da folha e a manutenção do modelo 70/30 de custeio.


Representantes da CON­TRAF-CUT e da CUT participaram das ações e divulgaram a pauta construída coletivamente, que também vem sendo reforçada pela FENAE e por sindicatos filiados em diversas regiões. Embora a Caixa tenha participado de reuniões e apresentado números sobre o plano, as entidades denunciam que a direção do banco não trouxe, até o momento, uma proposta que responda às reivindicações dos empregados e aposentados, o que motivou as mobilizações desta semana.


Entre as principais reivindicações da categoria estão: reajuste zero nas mensalidades do Saúde Caixa; fim do teto de custeio de 6,5% da folha salarial; cumprimento do modelo de custeio 70/30; ampliação e melhoria da rede credenciada; garantia do plano para aposentados contratados após 2018; e fortalecimento dos mecanismos de gestão participativa, como o Conselho de Usuários e os grupos de trabalho. Essas demandas já foram formalizadas e vêm sendo cobradas com mobilizações, atos nas agências e forte divulgação junto à categoria.


No plano local, os diretores do Sindicato dos Bancários do Extremo Sul da Bahia intensificaram hoje (ações realizadas em Eunápolis, Itamaraju e Teixeira de Freitas) a campanha pelo Saúde Caixa, colando cartazes, dialogando com trabalhadores e aposentados e distribuindo material explicativo sobre os riscos de uma proposta que onere ainda mais os usuários. A atuação dos dirigentes ressalta a articulação entre as instâncias nacionais e as bases locais na construção da resistência sindical.


Confira:


Lideranças sindicais alertam para o impacto social de qualquer medida que eleve as mensalidades ou restrinja coberturas: o Saúde Caixa é, para muitos trabalhadores e especialmente para aposentados, um instrumento de proteção essencial — e repassar custos ao usuário equivale a reduzir a proteção social num momento de alta de preços e de cuidados mais caros. A FENAE e sindicatos estaduais reforçaram a necessidade de negociação com transparência e base em dados, e anunciam continuidade das mobilizações até que haja avanço nas propostas do banco.


As entidades afirmam que as mobilizações não têm caráter meramente simbólico: são parte de uma estratégia para pressionar por negociações reais, com cronograma e itens negociáveis — inclusive com participação ampliada dos empregados nos fóruns de discussão. Caso a Caixa mantenha a postura de apresentar apenas números sem traduzir isso em oferta concreta que proteja usuários e garanta sustentabilidade do plano, as centrais prometem intensificar atos, ações jurídicas e mobilização política até reverter retrocessos.

 
 
 

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