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Brasil atinge novo recorde em empregos com carteira assinada e rendimento real, e taxa de desemprego bate mínimo desde 2012

  • pixealagencia
  • 31 de out.
  • 2 min de leitura

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram melhora no mercado de trabalho, mas sindicatos alertam para necessidade de estabilidade e direitos consolidados


Imagem: Contraf/CUT
Imagem: Contraf/CUT

O Brasil registrou, no trimestre encerrado em setembro de 2025, a mais baixa taxa de desemprego desde o início da série histórica em 2012 — 5,6%, segundo a PNAD Contínua.

Nesse mesmo período, alguns indicadores marcaram picos positivos:


  • O rendimento real habitual entrou em novo recorde, atingindo R$ 3.507 mensais.

  • O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado chegou a 39,2 milhões, crescimento de 2,7% em relação ao ano anterior (mais de 1 milhão de pessoas).

  • Os empregados sem carteira assinada caíram para 13,5 milhões, representando uma queda de 4,0%.

  • A massa de rendimentos (salários, benefícios etc.) alcançou R$ 354,6 bilhões, alta de 5,5% frente ao ano anterior.



Para a presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf‑CUT), Juvandia Moreira, os resultados expressam o impacto de políticas públicas de investimento social:


“A queda no desemprego e a criação de empregos com carteira assinada mostram que estamos avançando”, afirmou.


No entanto, ela também fez um alerta:


“Apesar dos dados positivos, não podemos permitir que esses avanços sejam fragilizados por precarização, baixos salários e ausência de direitos”.




Pontos de atenção destacados pelos sindicatos


  • Garantir que o crescimento dos empregos formais não se dê à custa de aumento de jornadas sem reposição ou de informalização disfarçada.

  • Valorização salarial real para que o recorde de rendimento tenha corres‑pondência com qualidade de vida.

  • Fortalecer a negociação coletiva para que as conquistas sejam consolidadas e não revertidas.

  • Aumentar a participação ativa das categorias que ainda enfrentam condições adversas para então ampliar o impacto dos dados positivos no cotidiano dos trabalhadores.


 
 
 

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