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Brasil registra menor taxa de desemprego desde 2012 — mas o avanço exige cautela e valorização do trabalho

  • pixealagencia
  • há 5 dias
  • 2 min de leitura

No trimestre encerrado em outubro de 2025, o país anotou taxa de desemprego de apenas 5,4%, segundo dados da IBGE — a menor desde o início da série histórica, em 2012.


Imagem: Contraf/CUT
Imagem: Contraf/CUT

Além da queda no desemprego, o levantamento mostra outros indicadores positivos: o número de pessoas com carteira assinada chegou a 39,182 milhões, enquanto o rendimento médio mensal real bateu R$ 3.528. A massa de rendimentos também atingiu novo recorde histórico: R$ 357,3 bilhões.



📊 O que dizem os números



  • A queda para 5,4% representa uma redução de 0,7 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2024, e de 0,2 p.p. frente ao trimestre anterior.

  • O crescimento da formalização e o aumento da renda indicam que muitos trabalhadores têm encontrado emprego com carteira assinada e remuneração real mais elevada — algo raro nos últimos anos.



Para a direção da Contraf‑CUT, esse cenário é reflexo de políticas públicas que incentivam geração de emprego formal e de medidas de estímulo social. Mas alertou que os avanços não podem servir de pretexto para novas precarizações ou pressões sobre os trabalhadores.




✅ Por que esses dados merecem atenção



  • Valorização do trabalho formal — mais carteiras assinadas significa maior segurança, acesso a direitos trabalhistas e previdenciários.

  • Renda real em alta — melhora do poder de compra para muitas famílias, ajudando a recuperar o poder de consumo e promover justiça social.

  • Oportunidade de fortalecimento sindical — com emprego e renda estabilizados, é hora de pressionar por melhores condições de trabalho, cumprimento de acordos e garantia de direitos da categoria.




⚠️ Mas desafios permanecem



Embora os indicadores sejam positivos, os sindicatos reforçam que a queda no desemprego não garante, por si só, trabalho decente, estabilidade ou distribuição de renda. É necessário:


  • fiscalização rigorosa dos contratos formais;

  • garantia de que novos empregos respeitem direitos trabalhistas;

  • combate à terceirização e precarização;

  • ampliação da negociação coletiva para salvaguardar as conquistas da categoria.


 
 
 

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