Centrais sindicais repudiam arquivamento da MP 1.303/2025 aprovado pela Câmara
- pixealagencia
- 10 de out.
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Entidades veem retrocesso e reafirmam luta por taxação justa de bancos, “bets” e grandes fortunas

As principais centrais sindicais do país manifestaram hoje (9 de outubro de 2025) seu forte repúdio ao arquivamento da Medida Provisória nº 1.303/2025, decisão tomada pela Câmara dos Deputados, que impedia sequer a apreciação do conteúdo da proposta.
A MP tinha como objetivo instituir tributações específicas sobre bancos, casas de apostas (“bets”) e bilionários, setores que continuam apresentando lucros recordes em meio a crescentes desigualdades sociais no país.
Para as centrais, ao recusar debate sobre a matéria, o Congresso demonstra mais uma vez que coloca interesses políticos e econômicos acima do bem-estar coletivo. A medida foi apresentada como uma forma de fazer com que os que mais ganham contribuam proporcionalmente para sustentar programas sociais, a saúde, educação e infraestrutura pública.
As entidades afirmam que o arquivamento antecipado antecipa o período eleitoral de 2026, delegando à população o ônus de queda de investimentos sociais, cortes e reduções nas políticas públicas que beneficiam os mais vulneráveis.
O documento das centrais denuncia que, com essa postura, o Congresso novamente “vira as costas” para os trabalhadores — abrindo caminho para que privilégios e supersalários sejam preservados, enquanto a maioria arca com os impactos da crise econômica.
O texto convoca a categoria trabalhadora a não aceitar este retrocesso: “A conta não pode mais recair sobre quem trabalha”, afirmam as centrais, que reafirmam compromisso com a taxação dos super‑ricos, o fortalecimento do serviço público e a soberania nacional.
Assinam a nota representantes da CUT, Força Sindical (FS), UGT, CTB, NCST e CSB.





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