COE do Santander cobra transparência na reestruturação do Varejo e respeito à representação sindical
- pixealagencia
- há 6 dias
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A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander se reuniu com representantes do banco na sexta-feira, 15 de dezembro, para discutir a reestruturação em curso no segmento Varejo. Na ocasião, o movimento sindical cobrou mais transparência nas mudanças, respeito à representação sindical e garantia dos direitos dos trabalhadores durante o processo.
O banco apresentou um panorama geral das alterações previstas, que incluem mudanças no modelo de atendimento, metas e gestão das agências, mas não forneceu informações detalhadas sobre os impactos reais dessas modificações nas condições de trabalho ou no emprego.
Segundo a representação dos trabalhadores, o Santander tem feito modificações importantes sem dialogar previamente com os sindicatos ou com os próprios empregados, o que fere o princípio da negociação coletiva e coloca em risco a saúde e a estabilidade dos funcionários afetados.
A COE reforçou que os trabalhadores não são contra inovações ou adaptações operacionais, mas exigem que elas sejam conduzidas com responsabilidade social e respeito aos acordos firmados. A cobrança foi firme para que o banco apresente um mapeamento completo das agências envolvidas, das funções afetadas e dos critérios utilizados para definir as mudanças.
Outro ponto de crítica foi o aumento da pressão por metas, principalmente diante de um cenário de redução de postos de trabalho e de acúmulo de funções. Os dirigentes sindicais alertaram que essa sobrecarga pode comprometer a saúde mental dos trabalhadores e gerar um ambiente ainda mais hostil nas unidades.
Além disso, os representantes dos empregados exigiram diálogo permanente com os sindicatos durante todo o processo de reestruturação, com reuniões regulares para acompanhamento e avaliação das medidas adotadas.
A COE reiterou que continuará atuando de forma vigilante, denunciando abusos e defendendo os interesses da categoria. Também está prevista a convocação de novos encontros com os trabalhadores nas bases para coletar relatos e organizar ações mais amplas de mobilização, caso o banco insista em seguir com as mudanças de forma unilateral.





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