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COE Itaú conquista proposta para bancários demitidos em massa

  • pixealagencia
  • 7 de out.
  • 2 min de leitura

Pagamento adicional e provisões emergenciais são apresentados; proposta será submetida à assembleia


Imagem: Contraf/CUT
Imagem: Contraf/CUT

Em mediação realizada na tarde desta segunda-feira (6), no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT‑2), a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú obteve uma proposta de acordo para compensar os bancários atingidos pela demissão em massa ocorrida no último dia 8 de setembro, que afetou mais de mil trabalhadores em regime remoto ou híbrido.


A proposta agora será debatida em assembleia nesta quinta-feira (9) e contempla as seguintes medidas para os bancários impactados: até 10 salários adicionais, valor fixo de R$ 9 mil de compensação, crédito de 13ª cesta‑alimentação e manutenção das condições especiais de financiamento imobiliário para os demitidos elegíveis.  O banco também comprometeu-se a não encerrar o modelo de teletrabalho, uma das bandeiras levantadas pelos trabalhadores.



Detalhes da proposta e grupos beneficiados


A proposta desenha faixas distintas de compensação segundo o tempo de vínculo com o banco:


  • Para quem estava no banco há até 23 meses


     • Piso de 4 salários


     • Valor fixo de R$ 9 mil


     • 13ª cesta‑alimentação

  • Para quem estava 24 meses ou mais


     • Piso de 6 salários


     • Meio salário por ano trabalhado (com teto de 10 salários)


     • Valor fixo de R$ 9 mil


     • 13ª cesta‑alimentação



Em ambos os casos, os demitidos que tinham financiamento imobiliário com o Itaú poderão manter as condições diferenciadas já antes negociadas. A proposta condiciona a adesão individual, mediante quitação total do contrato de trabalho, e o prazo máximo para aderir será de até seis meses.



Contexto da mobilização e reivindicações sindicais


Desde a demissão em massa, o movimento sindical denunciou que os critérios utilizados para dispensas foram opacos: trabalhadores não foram informados sobre métodos de monitoramento, não receberam feedback prévio, nem tiveram suas especificidades consideradas. Mesmo colaboradores premiados e com promoções foram desligados. Também não houve comunicação prévia com o sindicato, ferindo o princípio da negociação coletiva.


Além da busca por compensações, a COE e os sindicatos envolvidos reafirmam a cobrança pela garantia de transparência nos critérios de avaliação, respeito à privacidade — inclusive diante de sistemas de monitoramento — e o reconhecimento de casos especiais como gestantes e trabalhadores adoecidos, que serão tratados de modo individual pelo banco.



Próximos passos: assembleia e decisão coletiva


A assembleia híbrida acontecerá no dia 9 de outubro, com votação entre 16h e 21h, por meio de link disponibilizado pelo sindicato. Também haverá um encontro presencial no auditório do sindicato para esclarecer dúvidas e assegurar que os trabalhadores participem com voz ativa.


A proposta só entrará em vigor se aprovada pela categoria. Por isso, a participação de todos os bancários impactados é essencial para construir o melhor resultado possível.

 
 
 

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