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Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú exige transparência no teletrabalho, proteção aos bancários e responsabilidade do Itaú Unibanco diante de fechamentos e reestruturações

  • pixealagencia
  • 19 de nov.
  • 2 min de leitura

Representantes dos trabalhadores denunciam invasão de privacidade no home office, falta de critérios claros nos cortes e impactos à saúde e estabilidade dos bancários


Imagem: Contraf/CUT
Imagem: Contraf/CUT

Em reunião realizada nesta terça‑feira (18 de novembro de 2025), a Comissão de Organização dos Empregados do Itaú (COE) apresentou uma série de reclamações formais à direção do banco sobre a condução atual de teletrabalho, fechamento de agências e reestruturação organizacional.


Durante o encontro, a COE entregou um ofício com reivindicações urgentes, destacando três eixos principais:



1. Teletrabalho: privacidade, transparência e proteção


Os bancários relataram práticas consideradas invasivas no home office — como monitoramento excessivo, falta de clareza sobre critérios de avaliação e ausência de mecanismos de feedback que permitam transparência e segurança aos trabalhadores. A COE exige a elaboração conjunta de cláusulas específicas no Acordo Coletivo de Trabalho para garantir direitos adaptados ao regime remoto.



2. Fechamento de agências e reestruturações: impactos sobre emprego, atendimento e saúde


O Itaú confirmou o fechamento de 241 agências, com outras 9 ainda em processo de encerramento, segundo dados apresentados à COE.

Dos bancários atingidos, 79% foram realocados — muitas vezes em condições questionáveis —, 18% foram desligados e cerca de 3% pediram demissão pressionados pelo cenário.

A COE apontou que essas realocações vêm com sobrecarga de trabalho, acúmulo de funções e falta de estrutura nas unidades receptoras, o que eleva o risco de adoecimento e compromete a qualidade do atendimento à população.



3. Responsabilidade social e transparência


A COE afirma que o banco não está correspondendo às suas responsabilidades sociais, ao contrário do discurso público de comprometimento com empregados e comunidade. Os sindicatos alertam que o processo de reestruturação, fechamento de unidades e adequações massivas estão sendo conduzidos sem o diálogo ou participação da base. “Quem construiu o banco e seus lucros recordes merece respeito, condições dignas e segurança. O que estamos vendo é o oposto disso”, afirmou a coordenadora da COE, Valeska Pincovai.





Próximos passos e exigências da categoria



  • A COE exigiu que o Itaú agende nova rodada de negociação ainda este ano para tratar com profundidade o teletrabalho, a avaliação dos bancários realocados e os critérios de encerramento de unidades.

  • Foi solicitada a retomada da mesa GERA (Gestão de Empregados, Relacionamento e Avaliação) para debate permanente das condições de trabalho, compensações e realocações.

  • A COE irá acompanhar, monitorar e documentar os efeitos da reestruturação: metadados de desligados, realocados, impactos sobre saúde, metas, sobrecarga e atendimento.



Para a base dos bancários da região do Extremo Sul da Bahia, é essencial seguir de perto essas negociações, garantir que os direitos trabalhistas sejam preservados e estar alertas a qualquer mudança nas condições de trabalho ou impacto local.

 
 
 

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