CUT manifesta solidariedade à greve geral na Argentina contra medidas autoritárias de Milei.
- pixealagencia
- 11 de abr.
- 1 min de leitura

As medidas incluem redução de direitos, ataques às organizações sindicais e desmonte de políticas públicas, afetando diretamente o povo trabalhador.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) declarou apoio à greve geral realizada nesta quinta-feira (9) pelos trabalhadores argentinos, organizada pelas centrais sindicais CGT e CTA, além de diversos movimentos sociais. A paralisação nacional é uma resposta direta às medidas autoritárias e antitrabalhadores implementadas pelo presidente Javier Milei, que, em apenas quatro meses de governo, já impôs retrocessos profundos aos direitos da classe trabalhadora.
Em nota oficial, a CUT denunciou a ofensiva de Milei, que tenta implementar uma reforma trabalhista por meio de decreto — prática considerada inconstitucional até mesmo pelo Judiciário argentino. As medidas incluem redução de direitos, ataques às organizações sindicais e desmonte de políticas públicas, afetando diretamente o povo trabalhador.
“Trata-se de uma violação gravíssima dos direitos democráticos e sociais. O governo Milei tenta governar por meio da força e da repressão, usando o Exército e as polícias para reprimir manifestações legítimas do povo argentino”, afirma a nota da CUT.
A greve geral desta quinta contou com grande adesão popular, marcando mais um capítulo na crescente resistência ao modelo ultraliberal adotado por Milei, que vem desmontando conquistas sociais históricas, criminalizando a luta sindical e impondo um cenário de instabilidade e insegurança para milhões de argentinos.
A CUT reiterou sua solidariedade internacionalista e reforçou a necessidade de unidade das trabalhadoras e dos trabalhadores da América Latina. “Nossa luta é coletiva, atravessa fronteiras. Não aceitaremos retrocessos nem governos que criminalizam os movimentos populares em nome de interesses do mercado.”





.png)




Comentários