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Atestado de bancária inapta a retornar ao trabalho após ser desligada é alterada após exame demissional
A Comissão de Organização dos Empregados (COE) da Contraf-CUT tornou público nesta semana uma série de denúncias relacionadas à ingerência do departamento de Recursos Humanos (RH) do Itaú em decisões médicas, evidenciando irregularidades no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). O caso mais impactante envolve uma bancária, ex-gerente de contas, desligada sob a justificativa de que seu cargo não existia mais.
Após uma reunião com a direção do banco na semana passada, a COE apresentou denúncias que apontam para sérias questões no PCMSO, incluindo a alteração indevida de atestados médicos. A funcionária em questão, que se recuperava de uma cirurgia, sempre atingiu as metas estabelecidas pelo banco, inclusive após o retorno às atividades, período durante o qual realizou fisioterapia e outras terapias, sob ciência de sua gestão.
A situação se agravou com uma avaliação médica, na qual a bancária comunicou à médica do trabalho sua condição de saúde. Surpreendentemente, a médica a considerou inapta para retornar ao trabalho, indicando que não poderia ser desligada nessas circunstâncias. No entanto, a denúncia revela que o RH do banco interferiu diretamente, entrando em contato com a bancária para corrigir o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) para "Demissional". Tanto a enfermeira quanto o RH alegaram um suposto "equívoco" por parte da médica.
Os diretores do nosso Sindicato têm dialogado com os colegas do Itaú constantemente, que em caso de dúvidas e orientações não tomem decisões sem acompanhamento do Sindicato.
Nossos dirigentes Thomaz Edson (98111-6342), Fabiano Matias(98111-5670) e Gildenê Prates (98111-7866) pedem aos colegas do Itaú para serem contactados sempre que necessário.
Os Sindicatos alertam que o Itaú está usando dessa manobra mesmo. Agora inventaram de mandar um e-mail para o colaborador pedindo pra responder uma pesquisa sobre estudo de ergonomia, saúde e segurança no ambiente de trabalho.
Ou seja, o funcionário que responder esse pesquisa estará dando um tiro no pé.
