Empregados da Caixa apresentam reivindicações à conselheira Fabi Uehara
- pixealagencia
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Trabalhadores reforçam demandas por condições de trabalho mais justas, mudanças no Super Caixa, atenção ao segmento PJ e melhoria do atendimento digital

Empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal das superintendências da Região Metropolitana de São Paulo, da Baixada Santista e do Vale do Paraíba estiveram reunidos na sexta‑feira, 5 de dezembro de 2025, em uma série de encontros com Fabiana Uehara, conselheira eleita para representar os trabalhadores no Conselho de Administração da instituição. Nesses diálogos, os bancários apresentaram um conjunto de reivindicações ligadas às condições de trabalho, à remuneração variável e à operação de serviços, com foco em transparência e respeito ao esforço dos empregados.
Os debates envolveram cerca de 30 trabalhadores de diferentes funções e unidades, acompanhados por dirigentes da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal de São Paulo (Apcef/SP) e da Associação dos Gestores da Caixa (Agecef/SP), reforçando a convergência entre movimento sindical e categorias representativas na busca por melhorias.
O Programa Super Caixa foi um dos temas centrais levantados pelos empregados. Eles criticaram o modelo vigente, que entrou em vigor em julho de 2025, por ser percebido como um mecanismo que não valoriza adequadamente o trabalho realizado nas unidades. A principal crítica é a falta de diálogo prévio, de critérios claros e de compatibilidade entre as metas exigidas e as diferentes realidades das agências, o que tem dificultado a efetiva participação de muitas unidades na premiação.
Outro ponto abordado nas reunião foi o desempenho do segmento de Pessoa Jurídica (PJ), onde os trabalhadores relatam desafios operacionais e de metas que também merecem maior atenção por parte da administração do banco. A solicitação enfatiza a necessidade de que o banco escute as bases sobre as dificuldades enfrentadas no dia a dia e promova ajustes que tornem o trabalho mais sustentável e menos pressionado por metas que, segundo os empregados, muitas vezes desconsideram o contexto de cada unidade.
A discussão sobre o atendimento digital também foi destaque no encontro. Os trabalhadores trouxeram à conselheira preocupações sobre as falhas deste serviço, que impactam a experiência dos clientes e aumentam a sobrecarga sobre o quadro de empregados. They enfatizaram que a tecnologia deve ser uma ferramenta de apoio ao atendimento humano, e não um fator de aumento de erros ou de dificuldades para a clientela e para quem está na ponta do atendimento.
Na avaliação de Fabiana Uehara, o encaminhamento dessas pautas reforça a importância da participação ativa dos empregados no processo de gestão do banco. Ela destacou que as manifestações ajudam a compor um diagnóstico mais realista da realidade interna e que é fundamental que a administração do banco dialogue com os trabalhadores antes de implementar mudanças que tenham impacto direto sobre renda, condições de trabalho e atendimento.
O movimento sindical da categoria enxerga esses encontros como um passo importante para ampliar a participação dos trabalhadores nas decisões estratégicas da Caixa. A expectativa é que as reivindicações levadas à conselheira sejam consideradas e resultem em melhorias concretas, com negociação contínua e compromisso da direção da Caixa com os interesses dos empregados e com a qualidade dos serviços prestados à população.





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