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Encontro Nacional dos funcionários do Itaú debate conjuntura, tecnologia e desafios da categoria

  • pixealagencia
  • 25 de ago.
  • 2 min de leitura

Evento aponta necessidade de enfrentar impactos da digitalização e reforça luta por emprego e valorização profissional

Imagem: Contraf/CUT
Imagem: Contraf/CUT

O Encontro Nacional dos Funcionários do Itaú reuniu bancários de todo o país para discutir os principais desafios da categoria diante das transformações no setor financeiro. A conjuntura econômica, a inovação tecnológica e os impactos da digitalização sobre o emprego estiveram no centro das discussões.


Os trabalhadores ressaltaram que o Itaú, maior banco privado do Brasil, tem lucrado de forma expressiva mesmo em períodos de instabilidade econômica. No entanto, esse desempenho não se reflete em melhores condições de trabalho. Pelo contrário, os relatos de sobrecarga e metas abusivas foram recorrentes.


O avanço da digitalização foi apontado como tema urgente. A substituição de postos de trabalho por sistemas automatizados tem gerado insegurança entre os trabalhadores. A defesa de políticas que conciliem inovação tecnológica com preservação de empregos foi colocada como prioridade.


O encontro também debateu a importância de fortalecer a organização sindical e de ampliar a comunicação com a sociedade. Os bancários destacaram que é preciso mostrar que a precarização das condições de trabalho impacta não apenas os funcionários, mas também a qualidade do atendimento aos clientes.


A saúde da categoria esteve em evidência. O adoecimento físico e mental decorrente da pressão por resultados foi apontado como consequência direta da política de gestão adotada pelo banco. Medidas de proteção e acompanhamento foram reivindicadas.


Esteve presente no encontro o nosso diretor Gildenê Prates, como delegado e representante dos funcionários do Itaú do Extremo Sul da Bahia.


Ao final, os participantes aprovaram um plano de mobilização que será levado à Conferência Nacional dos Bancários. A mensagem foi clara: os trabalhadores do Itaú estão preparados para resistir e lutar por emprego, saúde e valorização profissional.

 
 
 

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