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GT de Saúde do Itaú Unibanco cobra explicações sobre convocações indevidas, canal de denúncias e descontos em contracheques

  • pixealagencia
  • há 2 minutos
  • 2 min de leitura

Sindicato denuncia práticas abusivas e exige transparência e respeito aos bancários


Imagem: Contraf/CUT
Imagem: Contraf/CUT

Em reunião realizada nesta quarta‑feira (3 de dezembro de 2025), o Grupo de Trabalho de Saúde do Itaú (GT de Saúde) apresentou à direção do Itaú uma série de graves reclamações encaminhadas por bancárias e bancários da base incluindo convocações indevidas para avaliações, falhas no canal de denúncias, descontos inesperados em contracheques e falhas no atendimento médico.



Convocações para Avaliação de Capacidade Laborativa alarmam trabalhadores



O GT relatou que diversos empregados em licença médica, com contrato suspenso, receberam notificações para comparecer a Avaliações de Capacidade Laborativa (ACL), com ameaça de advertência em caso de ausência. A prática preocupa porque fere as normas trabalhistas: pessoas afastadas não podem ser submetidas a exames laborais desse tipo.


Mesmo aqueles que já tinham passado por exame de retorno ou obtido alta do INSS foram convocados novamente, o que gerou revolta e sensação de pressão entre os bancários. A direção do banco disse que revisará os casos, mas o GT exige que se garanta o respeito à legislação e à condição de saúde dos trabalhadores.



Canal de denúncias: fragilidade, falta de sigilo e lentidão



Outra reclamação diz respeito ao canal institucional de denúncias de assédio moral ou sexual. Bancários afirmam que o sistema atual não assegura confidencialidade ou proteção real: muitas denúncias seriam registradas, mas sem respostas ou com resposta tardia. Em alguns casos, denunciantes relataram represálias.


O GT exigiu melhorias urgentes no canal com garantia de sigilo, rapidez na apuração e proteção efetiva aos denunciantes. A entidade solicitou que o banco leve representantes do ombudsman para a próxima reunião, com o objetivo de debater ajustes e dar credibilidade ao mecanismo.



Descontos em contracheques e falhas no atendimento médico



Trabalhadores afastados ou em tratamento médico relatam irregularidades no sistema de saúde ocupacional do Itaú. Há casos de dificuldade para obter prontuários, exigência abusiva de documentos, demora na emissão de atestados de saúde ocupacional (ASO) e descontos indevidos em seu salário.


Em resposta às pressões do GT, o banco anunciou que descredenciará algumas clínicas credenciadas que vinham gerando reclamações, e que facilitará o acesso a prontuários médicos eliminando exigências de reconhecimento de firma para solicitação. Também informou que fará ajustes na folha de pagamento visando evitar descontos incorretos.



Bancários exigem compromisso real: saúde, dignidade e respeito



Para o GT de Saúde, bastam promessas: o que se exige é que o banco implemente de forma concreta e imediata as mudanças necessárias. A coordenadora do grupo, Rosângela Lorenzetti, destaca que não aceitarão “convocações abusivas, pressão sobre trabalhadores adoecidos ou canais de denúncia ineficientes”.


O movimento sindical exige que o Itaú assuma responsabilidade, garanta o direito à saúde e à segurança, e que os bancos, sobretudo os grandes, parem de tratar empregados como números. A categoria seguirá mobilizada, monitorando cada passo, até que todas as demandas tenham respostas claras.

 
 
 

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