Isenção do IR e o fim da escala 6x1 marcam as principais pautas do 1º de Maio

Reprodução: CUT e VAT

Centrais sindicais exigem mudanças urgentes por mais justiça social, valorização do trabalho e combate à desigualdade fiscal

No Dia do Trabalhador, centrais sindicais de todo o país reforçaram a mobilização em torno de pautas históricas da classe trabalhadora. Entre os principais temas defendidos pelas entidades estão a redução da jornada de trabalho sem redução de salário e a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil, incluindo a não tributação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

A mobilização foi articulada pelo Fórum das Centrais Sindicais — do qual a CUT faz parte — com o objetivo de dialogar diretamente com o governo federal e pressionar por avanços concretos nas pautas que impactam diretamente a vida dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiras. As reivindicações também envolvem a tributação dos super-ricos, com o slogan: “Quem vive do suor não pode pagar mais imposto do que quem vive do lucro”.

Outro ponto fundamental da agenda é a valorização da negociação coletiva, o respeito à organização sindical e o fortalecimento da democracia nas relações de trabalho. “É hora de corrigir distorções e construir um país mais justo para quem trabalha”, destacou o presidente da CUT Nacional, Sérgio Nobre.

Além das ações de pressão política, o 1º de Maio também foi um momento de mobilização popular em diversas cidades do país, com atos, manifestações culturais e ações em defesa dos direitos trabalhistas e sociais.

O Sindicato dos Bancários do Extremo Sul da Bahia reafirma seu compromisso com essas bandeiras e segue firme na luta por melhores condições de trabalho, justiça fiscal e respeito à dignidade de todas as trabalhadoras e trabalhadores.