Itaú permanece intransigente: banco rejeita rever mais de 1.000 demissões negociadas pela COE
- pixealagencia
- 15 de set.
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Sindicato cobra explicações, transparência e questiona critérios usados para desligamentos em massa

A reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE/Itaú) com a direção do banco, realizada no dia 15 de setembro, não conseguiu reverter as mais de 1.000 demissões efetuadas recentemente. O banco confirmou que não voltará atrás em sua decisão, mesmo após pressão sindical e denúncias de trabalhadores que alegam terem cumprido metas e recebido reconhecimento antes do desligamento.
Durante o encontro, a representação dos trabalhadores cobrou informações detalhadas sobre como foi realizado o monitoramento usado para embasar as demissões. Muitos afetados afirmam que trabalharam dentro da rotina exigida ou atuavam em home-office ou regime híbrido, apresentando produtividade, prêmios ou promoções.
O banco manteve sua posição, alegando que os desligamentos seguem critérios de “baixa aderência ao trabalho remoto”, identificados por monitoramento contínuo. A COE alertou que esses critérios não levam em conta contextos pessoais, de saúde ou problemas técnicos, e alertou para o risco de injustiças.
A intransigência do Itaú motivou o anúncio de que o movimento sindical fará novas ações de denúncia, intensificará protestos públicos e entrará com ação judicial para defesa dos direitos dos bancários.
Além disso, o sindicato exige que sejam repostas as vagas extintas, considerando que há forte sobrecarga entre os colegas que permanecem. O volume de trabalho aumentou, o que impacta negativamente na saúde mental dos empregados, segundo lideranças sindicais.
Para a categoria, lutar por transparência nos critérios e pela exigência de prévia advertência é essencial. Também se destaca a necessidade de regulamentar o uso de sistemas de monitoramento e inteligência artificial, de modo que não violem direitos ou criem ambientes de insegurança e assédio.





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