João Fukunaga deixa presidência da Previ após devolver superávit histórico à entidade

Gestão retoma equilíbrio do Plano 1 e marca transição com investimento em governança e valorização dos participantes

Imagem: Contraf/ CUT

João Luiz Fukunaga comunicou sua saída da presidência da Previ na sexta‑feira (17), por meio de carta ao Conselho Deliberativo que aprovou sua renúncia. Ele assume agora o cargo de Diretor de Relações Governamentais e ASG na EloPar, holding especializada em soluções de pagamento e fidelização.

A movimentação foi acompanhada pela indicação de Márcio Chiumento, atual diretor de Participações do Banco do Brasil, como novo presidente da entidade patrocinadora.

Durante a gestão de Fukunaga, a Previ implementou uma série de reformas estruturais com foco em modernização, governança, diversidade e aproximação com seus associados. Seu grande feito — e motivo de destaque — foi a recuperação do Plano 1, que voltou ao superávit em agosto de 2025, após ter registrado déficit de R$ 17,6 bilhões em 2024.  Na ocasião, o superávit acumulado foi de R$ 1,48 bilhão, resultado de estratégias como imunização do passivo e redução da participação em renda variável (de 32 % para 18 %).

Em palavras da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fukunaga deixa “a Previ mais sólida, moderna e próxima dos associados” — sendo apontado como símbolo de compromisso com transparência e responsabilidade social.  A Contraf‑CUT reconhece o trabalho desenvolvido e deseja sucesso em sua nova trajetória.

Trajetória e legado

Como primeiro sindicalista a ocupar a presidência da Previ desde 2010, Fukunaga teve atuação marcada pela convergência entre gestão técnica e compromisso com os interesses dos participantes.  Funcionário de carreira do BB desde 2008, ele também já presidiu o Sindicato dos Bancários de São Paulo e foi coordenador nacional da CEBB.