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Na 17ª Plenária da CUT, trabalhadores consolidam avanço contra assédio e outras violências

  • pixealagencia
  • 17 de out.
  • 2 min de leitura

Documento lançado institui Protocolo de Prevenção e Ação para enfrentar discriminação, assédio e violência nos espaços laborais e sindicais


Imagem: Contraf/CUT
Imagem: Contraf/CUT

Durante os trabalhos da 17ª Plenária Nacional da CUT, em São Paulo, delegados e delegadas de todo o país aprovaram o lançamento do Protocolo de Prevenção e Ação em Casos de Discriminação, Assédio e Violência — instrumento que marca um passo decisivo na luta contra condutas abusivas nas relações de trabalho e nos espaços de militância.


O protocolo é resultado de um processo coletivo, inspirado pela Convenção 190 da OIT, e representa um compromisso da CUT com uma cultura de justiça e respeito. Ao instituir diretrizes claras de comportamento, mecanismos de escuta, responsabilização e prevenção, busca transformar a cultura sindical e laboral para tornar ambientes seguros e dignos para todos.


Para Juvandia Moreira, presidenta da Contraf‑CUT e vice‑presidenta nacional da CUT, o documento vai além da retórica:


“Não há igualdade real sem combater a violência contra mulheres, o racismo e todas as formas de opressão. Este protocolo reafirma que o movimento sindical não pode tolerar condutas discriminatórias em nenhum espaço.”


A secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, Amanda Corcino, destacou o significado político e ético do protocolo: “É um compromisso de transformar relações de poder e garantir lugares seguros para vozes historicamente silenciadas.”  Já a secretária‑adjunta de Combate ao Racismo, Nadilene Sales, ressaltou a dimensão pedagógica do instrumento: ele orienta, previne e sensibiliza para vulnerabilidades diversas — gênero, raça, deficiência e saúde mental — e deve ser adotado por todos os sindicatos com adaptações às realidades locais.


O secretário‑geral da CUT, Renato Zulato, sublinhou que o objetivo não é apenas punir, mas mudar mentalidades: “Queremos que os ambientes de trabalho e militância sejam espaços onde ninguém se sinta intimidado ou silenciado, onde o respeito seja norma e não exceção.”

 
 
 

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