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O sindicalismo deve reocupar o centro da vida política”, defende José Dirceu na 17ª Plenária Nacional da CUT

  • pixealagencia
  • 15 de out.
  • 2 min de leitura

Ex‑ministro aponta urgência de resgatar protagonismo das lutas trabalhistas e disputar narrativas estruturais contra desigualdades


IMAGEM: Contraf/CUT
IMAGEM: Contraf/CUT

Na 17ª Plenária Nacional da CUT, realizada em São Paulo com o tema “Novos Tempos, Novos Desafios”, o ex‑ministro José Dirceu afirmou que o movimento sindical tem o dever de reconquistar espaço central na política nacional. Dirceu participou do evento ao lado da presidenta da Contraf‑CUT, Juvandia Moreira, e do presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre.


Segundo ele, a classe trabalhadora não pode delegar sua voz exclusiva ao ciclo eleitoral ou depender apenas de momentos conjunturais favoráveis: é preciso construir estrutura e visibilidade permanente. “A história nos ensina que sem mobilização não há transformação”, reforçou.


Dirceu ressaltou que conquistas sociais — como salário mínimo digno, direitos trabalhistas e previdenciários — foram resultados de luta organizada, não de favores do poder. Ele alertou que viver de ciclos econômicos é frágil: é necessário “reformas estruturais que garantam renda, emprego e cidadania para as próximas gerações”.


Em sua fala, ele destacou a centralidade da disputa de narrativas ideológicas. Segundo Dirceu, a luta não é só eleitoral, mas cultural:


“Eles querem um mundo branco, cristão e hétero; nós queremos diversidade, solidariedade e justiça social.”


Ele também abordou a concentração de renda e o desequilíbrio fiscal que pune quem ganha menos, lembrando que o Brasil é rico em recursos, mas ainda marca níveis elevados de desigualdade. Para ele, a correção depende de tributação progressiva e políticas que repensem a desigualdade territorial — envolvendo especialmente as regiões Norte e Nordeste.


A plenária reúne 598 delegados e delegadas de todo o país, de forma presencial e híbrida, seguindo até sexta-feira. O evento reforça o propósito de pensamento estratégico e a necessidade de o sindicalismo reocupar protagonismo na formulação de projetos nacionais.

 
 
 

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