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Operação que expôs vínculo entre fintechs e PCC dá razão às denúncias da Contraf-CUT

  • pixealagencia
  • 1 de set.
  • 2 min de leitura

Investigações revelam fragilidade regulatória digital e reforçam alertas sindicais sobre riscos ao sistema financeiro e à segurança

Imagem: delegação da Polícia Federal
Imagem: delegação da Polícia Federal

Uma recente operação policial revelou um elo preocupante entre empresas fintech e o crime organizado, especificamente o PCC. As investigações encontraram indícios de uso de tecnologias financeiras como meio para lavagem de dinheiro e financiamento ilícito, em um cenário que tinha sido antecipado pela Contraf-CUT como grave ameaça à integridade do sistema financeiro nacional.


Em nota oficial, a Confederação ressaltou que essa situação confirma a urgência de regulamentação e fiscalização rigorosa das fintechs. Desde 2021, a entidade vem denunciando a expansão desenfreada dessas empresas, sem a devida supervisão, abrindo brechas para esquemas ilegais e colocando em risco a soberania financeira e a confiança pública.


Especialistas ouvidos também alertam que muitos dos serviços oferecidos por fintechs — como contas digitais, crédito instantâneo e pagamento por PIX — têm sido explorados por facções para ocultar movimentações ilícitas. A ausência de transparência e a estruturação fragmentada desses sistemas dificultam o rastreamento e a responsabilização.


A presidente da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, explicou que as fintechs não operam de forma isolada, e que cada vez mais o setor financeiro digital precisa ser visto como parte integrante do Sistema Financeiro Nacional, submetido às mesmas regras de compliance, combate ao crime financeiro e auditoria.


Como encaminhamento, a confederação exige do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) providências imediatas: adoção de normas uniformes para licenciamento, rastreamento de operações suspeitas e penalidades robustas para irregularidades. Reforça também que esse diálogo não pode se limitar ao setor regulado; deve incluir sindicatos, movimentos sociais e órgãos de controle.


Nas bases sindicais, o alerta está dado: a luta pela regulação justa das fintechs é também uma luta pela proteção dos direitos dos bancários e da solidez do sistema financeiro público-privado brasileiro.


Fonte: CONTRAF/CUT

 
 
 

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