Pesquisa da Fenae ressalta deficiências no Saúde Caixa e reforça defesa pelo reajuste zero
- pixealagencia
- 8 de set.
- 2 min de leitura
Levantamento com empregados ativos e aposentados aponta alto índice de insatisfação com mensalidades, rede credenciada e canais de comunicação

A Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa) divulgou os resultados da sua pesquisa nacional, realizada entre 27 de junho e 7 de julho de 2025, com 3.820 empregados da ativa e aposentados. Um dos destaques foi o Saúde Caixa, plano de saúde da categoria, considerada por 92% dos respondentes como seu principal meio de assistência. A pesquisa sublinha o papel essencial do plano e reforça a luta pelo reajuste zero nas mensalidades.
Apesar de sua relevância, o plano enfrenta resistência dos usuários quando o tema é custo: 80% reprovaram o valor das mensalidades. O alto nível de insatisfação aponta para a urgência de manutenção dos valores sem reajustes e refletiu diretamente na posição da Fenae.
Embora a avaliação do plano seja positiva para muitos — 61% dos aposentados e 70% dos trabalhadores da matriz —, pontos como atendimento de urgência (56%) e liberação de exames (55%) ainda mostraram que o serviço é valoroso e referencial para a categoria.
No entanto, a rede credenciada recebeu apenas 37% de avaliação favorável entre os ativos, enquanto os canais de comunicação mostraram desempenho ainda mais crítico: WhatsApp Saúde Caixa (30% de aprovação), Fale Conosco (28%) e Chat Online com amplo desconhecimento (41%) e apenas 17% de aprovação.
Para o presidente da Fenae, Sergio Takemoto, o Saúde Caixa representa uma conquista histórica da mobilização sindical. “A defesa do reajuste zero é muito mais que financeira — é garantia de acesso à saúde de qualidade sem sobrecarregar os trabalhadores”, afirmou.
O diretor de Saúde e Previdência da Fenae, Leonardo Quadros, salientou: “Precisamos melhorar a gestão, os canais e a rede credenciada — mas sem repassar custos aos usuários. O modelo solidário e intergeracional deve ser preservado com transparência e diálogo.”





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