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Proposta da Caixa para reajuste no Saúde Caixa é rejeitada em mesa de negociação

  • pixealagencia
  • 7 de out.
  • 2 min de leitura

Comissão dos empregados exige manutenção do pacto inter geracional e rejeita aumento abusivo nas mensalidades


Imagem: Contraf/CUT
Imagem: Contraf/CUT

A proposta apresentada pela Caixa em mesa de negociação para o Saúde Caixa foi duramente rejeitada pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa). O banco pretendia elevar as contribuições dos titulares de 3,5% para 5,5%, além de reajustar a mensalidade dos dependentes de R$ 480 para R$ 672, o que representaria aumentos médios de até 57,14% nas contribuições dos titulares, 40% para dependentes, e elevação de até 71% nos valores máximos permitidos.


Importante também ressaltar: a Caixa manteve o teto de 6,5% da folha salarial como limite de sua participação nos gastos com o plano de saúde — condição inaceitável para os representantes da categoria.



Principais argumentos da CEE e reivindicações


  • Inviabilidade para os trabalhadores


    A CEE argumentou que muitos empregados já enfrentam dificuldades para pagar as mensalidades atuais e que um reajuste tão elevado pode levar trabalhadores a perderem acesso ao Saúde Caixa. “Não vamos aceitar propostas que façam colegas ficarem sem plano por não conseguirem pagar”, afirmou o coordenador Felipe Pacheco.

  • Desequilíbrio no modelo de custeio


    Representantes criticaram o modelo atual, no qual os aumentos de despesa são repassados quase integralmente ao trabalhador. Eles apontam que o teto de 6,5% da folha imposto pela Caixa agrava o desequilíbrio do plano.

  • Pacto intergeracional e direitos dos contratados pós‑2018


    A CEE cobrou que qualquer proposta preserve os direitos já conquistados e que os empregados admitidos após 2018 não sejam discriminados, especialmente no que tange à manutenção do plano após a aposentadoria.

  • Demandas por aporte da Caixa


    A insistência da CEE é para que a Caixa aumente sua contribuição e alivie o peso sobre os trabalhadores, em vez de simplesmente transferir o custo do déficit para os empregados.



Próximos passos: mobilização, retomada de negociações e pressão coletiva


A CEE conclamou todos os empregados e empregadas da Caixa a fortalecerem as manifestações nesta terça-feira (7), Dia Nacional de Luta em defesa do Saúde Caixa — por meio das redes sociais, conversas internas e manifestações nos locais de trabalho.


As negociações serão retomadas oficialmente nesta terça-feira, com expectativa de que a Caixa reformule sua proposta ou apresente novas alternativas que não penalizem a categoria.

 
 
 

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