Saúde Caixa: movimento sindical exige proposta concreta e reajuste zero nas mensalidades

Empregados convocam Dia Nacional de Luta para garantir direitos do plano de saúde sem onerar os participantes

Imagem: Contraf/CUT

Os sindicatos bancários de todo o país, junto à Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, convocam para o dia 17 de setembro o Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa. A mobilização visa pressionar o banco a apresentar uma proposta que atenda às demandas dos empregados, sem reajuste nas mensalidades do plano e com maior participação da Caixa no custeio.

Entre as reivindicações destacadas estão: fim do teto de custeio de 6,5% da folha salarial, cumprimento do modelo 70/30 (a Caixa arca com 70% e os empregados com 30%), respeito aos princípios de solidariedade, mutualismo e pacto intergeracional, além de melhorias na rede credenciada e no atendimento.

Também é solicitado que o plano para aposentados contratados após 2018 seja garantido, ou seja, não fique de fora das coberturas do Saúde Caixa. A mobilização inclui participação ativa nas redes sociais e presença física das entidades sindicais nas agências e unidades administrativas da Caixa.

Outra demanda importante é o fortalecimento da gestão do plano pelos empregados por meio de maior participação no Conselho de Usuários, ampliação dos GT Saúde Caixa, comitês de credenciamento funcionando de forma efetiva, e compartilhamento das redes de outras operadoras ou planos, para ampliar opções e acessos.

O movimento sindical deixará claro à direção da Caixa que não aceitará proposta que transfira custos aos usuários ou que insista em mensalidades elevadas num contexto de pressão para cortes de direitos. A categoria exige diálogo transparente, com base em dados, para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho do Saúde Caixa.

Na véspera das negociações finais, acredita-se que a mobilização se intensificará: nos dias que antecedem a reunião de renovação do ACT, haverá atos, encontros e divulgação massiva das reivindicações para garantir que o Saúde Caixa continue como instrumento de proteção da categoria, sem onerar os trabalhadores.