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Saúde Caixa: o valor essencial de garantir reajuste zero em 2025

  • pixealagencia
  • 15 de out.
  • 2 min de leitura

Conquista da categoria reflete força da mobilização e proteção ao trabalhador diante da escalada dos custos médicos


Imagem: Contraf/CUT
Imagem: Contraf/CUT

Em um cenário no qual os planos de saúde vêm sofrendo reajustes expressivos, os empregados da Caixa conquistaram algo raro: reajuste zero para o Saúde Caixa em 2025. Essa vitória, resultado de intenso esforço da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) alinhada à Contraf‑CUT e ao Comando Nacional dos Bancários, representa mais do que conservação de valores — é medida de proteção contra o impacto financeiro sobre vidas e famílias.



Inflação médica e pressões sobre os planos de saúde



Entre 2015 e 2025, os planos coletivos elevaram seus preços em até 383,5 %, segundo estudo da consultoria Arquitetos da Saúde citado pelo Valor Econômico. No mesmo intervalo, os planos individuais subiram cerca de 146,5 % — mais de quatro vezes a inflação oficial do período (IPCA: 84 %)  . Em 2025, a inflação médica já ultrapassa 12,7 %, pressionada pelo envelhecimento populacional, tecnologia na saúde e a judicialização dos serviços.


Com esse panorama, o reajuste zero garante que titulares, dependentes ou aposentados do plano não sejam penalizados com elevações que poderiam inviabilizar o uso de serviços essenciais.



Conquista da mobilização e defesa do modelo de custeio coletivo



A manutenção do reajuste zero não foi uma concessão unilateral — resultou da pressão organizada e do fortalecimento sindical. Em mesa de negociação com a Caixa, a categoria impôs a manutenção das regras de custeio sem aumento da participação dos empregados, mesmo diante do aumento expressivo das despesas do plano.


Mais que isso: reafirmou-se o compromisso com o Saúde Caixa como plano autogerido, modelo que busca equilíbrio entre sustentabilidade e proteção social, diferenciado de planos exclusivos de mercado.  O pacto intergeracional, solidariedade entre gerações e compartilhamento de custos foram reafirmados pelos representantes da categoria.



Por que esse reajuste importa para nossa categoria



  • Evita perdas reais do poder aquisitivo: trabalhadores e aposentados não sofrem penalizações ocultas por aumentos dos custos assistenciais.

  • Preserva o acesso à saúde: em tempos de elevação forte nos serviços médicos, manter mensalidades estáveis garante que o benefício continue sendo utilizado.

  • Fortalece a negociação coletiva: demonstra que direitos conquistados não são dados — exigem mobilização, representação e unidade.

  • Protege o pacto social interno: o plano coletivo depende da cooperação entre empregados e o banco; reajuste zero reforça esse compromisso.


 
 
 

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