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Senado aprova isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil: avanço para os trabalhadores

  • pixealagencia
  • 25 de set.
  • 2 min de leitura

Projeto aprovado beneficia assalariados de menor rendimento e representa correção às distorções tributárias históricas

Imagem: Contraf/CUT
Imagem: Contraf/CUT

O Senado Federal aprovou recentemente um projeto que garante isenção de Imposto de Renda (IR) para pessoas físicas com rendimento mensal de até R$ 5.000. A medida estava entre as reivindicações do movimento sindical, que vinha denunciando como o sistema tributário penaliza quem ganha menos enquanto favorece rendas elevadas isentas.


Com a aprovação, milhões de trabalhadores assalariados terão alívio no desconto em folha, ampliando a renda disponível para consumo, poupança ou quitação de dívidas. A proposta representa um passo concreto na direção da justiça fiscal, em que quem ganha menos deixa de ser sobrecarregado desproporcionalmente.


Para o movimento sindical, esse avanço valida anos de luta e acusações de que o atual sistema tributário favorece isenções e brechas para setores de renda alta, enquanto trabalhadores comuns suportam carga elevada. A isenção de IR para rendas modestas era uma reivindicação antiga da CUT, CONTRAF-CUT e outras entidades.


Entretanto, deputados contrários alertam para impacto nas receitas públicas, argumentando que para compensar é necessário tributar grandes fortunas, heranças e lucros, algo que até agora enfrenta resistência política. As entidades sindicais pressionam para que a compensação venha justamente dessas fontes mais rendosas, não da redução de serviços públicos.


O projeto já segue para sanção presidencial, onde a expectativa é que seja sancionado sem vetos. A urgência da medida foi reforçada por parlamentares favoráveis à redistribuição de renda e à redução da desigualdade.


Na base local do sindicato, esse tema foi debatido amplamente — entre bancários e bancárias, reforçando que conquistas nacionais têm impacto direto no bolso do trabalhador. Essa aprovação legítima uma pauta central da categoria: a tributação deve ser justa e progressiva.

 
 
 

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