Senado e Câmara aprovam isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil
- pixealagencia
- 6 de nov.
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Medida proposta pelo governo federal busca promover mais justiça tributária e aliviar o peso dos impostos sobre os trabalhadores brasileiros

O Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (13), o projeto de lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para quem recebe até R$ 5 mil mensais. A proposta, que já havia sido aprovada anteriormente pela Câmara dos Deputados, é uma das principais iniciativas do governo federal para tornar o sistema tributário brasileiro mais justo e equilibrado, beneficiando milhões de trabalhadores e trabalhadoras em todo o país.
Com a nova medida, quem ganha até R$ 5 mil não pagará mais Imposto de Renda, o que representa uma redução significativa na carga tributária sobre a classe média e os assalariados. A proposta faz parte de um conjunto de ações que integram a política de justiça fiscal defendida pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cujo objetivo é diminuir desigualdades e redistribuir de forma mais justa os encargos tributários entre ricos e pobres.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que a medida é um passo essencial no compromisso assumido com o povo brasileiro de não taxar o trabalhador e sim os super-ricos. Segundo ele, “quem ganha menos deve pagar menos, e quem ganha mais deve contribuir mais com o país”. A ampliação da faixa de isenção, portanto, é vista como um avanço na correção de distorções históricas do sistema de tributação nacional.
Atualmente, o Imposto de Renda é uma das principais fontes de arrecadação do governo, mas vinha sendo considerado injusto por não acompanhar a inflação e o aumento do custo de vida dos trabalhadores. A correção da tabela, portanto, devolve poder de compra às famílias e ajuda a estimular a economia interna, já que boa parte desses recursos será direcionada ao consumo.
Além de beneficiar diretamente quem vive do próprio salário, a medida reforça a pauta defendida pelos movimentos sindicais e centrais de trabalhadores — entre eles a CUT e a Contraf-CUT — que há anos reivindicam uma reforma tributária progressiva, onde os mais ricos e grandes detentores de patrimônio passem a contribuir mais.
A expectativa do governo é que a nova tabela já tenha impacto positivo no orçamento de milhões de brasileiros ainda este ano, aliviando o peso dos impostos sobre o trabalho e reafirmando o compromisso da atual gestão com um país mais justo, solidário e com melhor distribuição de renda.





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