Sindicato cobra solução definitiva para o custeio da Cassi, em nova rodada de negociação com o Banco do Brasil

Dirigentes sindicais alertam para a urgência de um modelo sustentável, que preserve o plano de saúde sem penalizar os participantes.

Imagem: Contraf/CUT

Representantes das entidades sindicais voltaram a se reunir com o Banco do Brasil na última quinta-feira (18) para mais uma rodada de negociação sobre o custeio da Cassi, o plano de saúde dos funcionários da ativa, aposentados e dependentes. Durante o encontro, as entidades reiteraram a urgência de se encontrar uma solução permanente e sustentável para o financiamento do plano, que enfrenta desafios estruturais há anos.

Os dirigentes sindicais reforçaram que a Cassi é um patrimônio dos trabalhadores e precisa ser preservada com responsabilidade, respeito e compromisso mútuo. Por isso, defenderam a construção de um modelo de custeio que garanta a continuidade do atendimento de qualidade, sem transferir os custos excessivamente para os participantes, principalmente aposentados, que já enfrentam dificuldades com o alto valor das contribuições.

Entre os principais pontos debatidos, estiveram as alternativas de reequilíbrio financeiro para a Cassi, incluindo medidas que possam ser implementadas a médio e longo prazo, e a necessidade de maior aporte por parte do banco. As entidades ressaltaram que os trabalhadores já têm contribuído de forma significativa para manter o plano ativo, e que agora é o momento do Banco do Brasil assumir sua parte na responsabilidade, em respeito ao acordo firmado com seus funcionários.

Outro ponto de destaque foi o pedido de transparência e participação ativa dos representantes dos funcionários nos processos de tomada de decisão da Cassi. Para os dirigentes sindicais, nenhuma mudança pode ser feita sem amplo debate com os trabalhadores e suas representações.

As negociações com o BB continuarão nos próximos meses, com o objetivo de apresentar uma proposta concreta que assegure a estabilidade da Cassi e atenda aos princípios de solidariedade, equidade e sustentabilidade — pilares fundamentais da história e missão do plano de saúde.

O movimento sindical segue mobilizado e vigilante, cobrando o compromisso do Banco do Brasil com a saúde de seus trabalhadores e a construção de soluções que respeitem a dignidade e os direitos de quem ajudou a construir a instituição.

Fonte: Contraf/CUT, adaptado para o SindiBancarios do Extremo Sul da Bahia.