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Sindicato dos Bancários realiza protesto contra descaso do Santander em Eunápolis

  • pixealagencia
  • há 12 horas
  • 2 min de leitura

Agência funciona com quadro reduzido, expõe trabalhadores à sobrecarga e compromete atendimento à população

Imagem: Sindicato dos Bancários do Extremo Sul da Bahia / Pixeal Agência.
Imagem: Sindicato dos Bancários do Extremo Sul da Bahia / Pixeal Agência.

O Sindicato dos Bancários do Extremo Sul da Bahia realizou na manhã desta quinta-feira (22) uma manifestação em frente à agência do Banco Santander no município de Eunápolis/BA, denunciando o descaso da instituição financeira com seus trabalhadores e clientes.


A situação na unidade é alarmante: metade do quadro de funcionários encontra-se afastada por Síndrome de Burnout, reflexo direto do ambiente de trabalho adoecedor e da pressão constante por metas abusivas. Mesmo diante desse cenário crítico, o banco não realizou qualquer reposição de pessoal. Atualmente, a agência opera com apenas dois funcionários na linha de frente e uma gerente geral, o que tem gerado acúmulo de funções, desgaste físico e emocional, e um tempo de atendimento superior ao permitido por lei.


A negligência do banco é tamanha que a própria Prefeitura Municipal de Eunápolis decidiu não renovar o contrato com o Santander para a gestão da folha de pagamento dos servidores públicos, em protesto contra o desrespeito sistemático aos direitos dos trabalhadores e o serviço precário prestado à população.


A situação se agrava ainda mais com a denúncia de práticas antissindicais na agência. O único dirigente sindical do Santander na região, lotado em Eunápolis, tem sido alvo de perseguições, isolamento e assédio institucional. Segundo o Sindicato, essa é uma tentativa clara de enfraquecer a representação dos trabalhadores e impedir a denúncia das violações que vêm sendo praticadas pelo banco.


Além disso, clientes relataram que, mesmo sendo chamados por senha, não são atendidos — estratégia utilizada para manipular o sistema e simular o cumprimento da legislação municipal que regula o tempo máximo de espera nas filas. Aqueles que saem insatisfeitos têm seus contatos excluídos do sistema, impedindo que recebam SMS de pesquisa de satisfação, o que configura um grave desrespeito ao consumidor e à transparência no atendimento.


Clientes relataram ainda o descaso no atendimento que “não gera lucro”. Denúncias realizadas por eles informam que, quando se tratam de assuntos que visam a comercialização de produtos, os clientes são bem tratados e atendidos rapidamente, mas quando estão na agência para buscarem soluções para problemas mais complexos, recebem negativas da gerente geral e são encaminhados a procurar canais digitais para resolverem.



Em nível nacional, o Santander tem avançado no processo de terceirização e “pejotização” de suas operações, precarizando o trabalho bancário. Direitos históricos garantidos pela Convenção Coletiva de Trabalho vêm sendo sistematicamente desrespeitados. O modelo adotado pelo banco prioriza o lucro a qualquer custo, em detrimento da dignidade do trabalhador e da qualidade do serviço ao cliente.


Diante desse quadro, o Sindicato reafirma seu compromisso com a defesa da saúde, da dignidade e dos direitos dos trabalhadores e clientes. O Santander, ao perseguir sindicalistas, adoecer funcionários e manipular indicadores de atendimento, demonstra total desrespeito às normas trabalhistas e à sociedade.


Santander machuca seus clientes e maltrata seus trabalhadores. Com metas abusivas, assédio moral, demissões injustificadas e atendimento precarizado, o banco atenta contra a dignidade humana e transforma suas agências em verdadeiros ambientes de sofrimento. A mobilização continuará até que respeito, justiça e dignidade sejam restabelecidos.

 
 
 

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