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Sindicatos pelo Brasil promovem dia nacional de luta contra demissões em massa no Itaú

  • pixealagencia
  • 17 de set.
  • 2 min de leitura

Mais de mil cortes mobilizam ações em todo o país e exigem reversão, transparência e respeito à categoria bancária

Imagem: Contraf/CUT
Imagem: Contraf/CUT

Nesta quarta-feira (17), sindicatos de bancários de diversas regiões do Brasil realizaram manifestações em protesto contra as demissões em massa promovidas pelo Itaú-Unibanco no dia 8 de setembro. Mais de 1.000 bancários foram desligados, em sua maioria trabalhadores das áreas tecnológicas que atuavam em regime remoto ou híbrido, segundo as entidades sindicais.


Os cortes atingiram fortemente a base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, especialmente nas unidades Centro Tecnológico (CT), CEIC e Faria Lima. O banco alegou “baixa produtividade” no home office, com base em monitoramento de cliques e de outras métricas de uso de equipamentos dos empregados.


Valeska Pincovai, coordenadora da COE Itaú, criticou fortemente a forma como as demissões foram conduzidas. Ela afirmou que os trabalhadores não tiveram nenhuma oportunidade de defesa ou alerta prévio, e que o banco “difamou” publicamente os bancários, ao justificar os desligamentos sob a pecha de desvio de conduta.


Em reunião realizada na segunda-feira (15) com a direção do banco, o movimento sindical exigiu a suspensão dos desligamentos, a revisão dos casos individualmente e que o Itaú assuma compromisso público de retratarem-se. O banco, porém, se recusou a reverter as demissões em massa, mantendo sua posição formal de intransigência.


Os sindicatos ressaltam que não basta apenas protestar: exigem também a reposição imediata das vagas, respeito aos critérios de transparência, adoção de diálogo real e a garantia de condições trabalhistas justas. A mobilização mostra a união da categoria e sua determinação em resistir a práticas que consideram abusivas.


Para os representantes sindicais, o caso do Itaú é emblemático de uma política institucional que prioriza indicadores frios — como cliques e tempo de uso de plataformas — em detrimento da dignidade e da realidade de trabalho dos bancários. E alertam: seguirão mobilizados, com denúncias públicas, ações jurídicas e cobranças junto às instâncias regulatórias até que se faça justiça.

 
 
 

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