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Trabalhadores vão às ruas nesta terça‑feira para exigir queda da taxa Selic

  • pixealagencia
  • 3 de nov.
  • 2 min de leitura

Centrais sindicais convocam mobilização nacional em frente ao Banco Central do Brasil para pressionar por juros menores e alívio para a economia trabalhadora


Imagem: Contraf/CUT
Imagem: Contraf/CUT


Nesta terça‑feira, os trabalhadores se mobilizam em frente à sede do Banco Central, na Avenida Paulista, em São Paulo, a partir das 10 h, como parte de uma ação convocada pelas centrais sindicais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf‑CUT). O objetivo é exigir com urgência a redução da taxa básica de juros (Selic), atualmente em 15% ao ano.


“Por que o financiamento no Brasil é tão caro? Por que quando um trabalhador financia um carro zero acaba pagando por dois ou três?” — questionou a presidenta da Contraf‑CUT, Juvandia Moreira.


As entidades destacam que a Selic elevada penaliza a economia e privilegia a rentabilidade financeira, em detrimento do investimento produtivo, da geração de empregos e da melhoria das condições de vida dos trabalhadores. O secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf‑CUT, Walcir Previtale, resumiu:


“Em resumo, a Selic elevada é um boicote ao desenvolvimento do país.”



Principais reivindicações



  • Redução imediata da taxa Selic, considerando que a inflação não provém de demanda, mas de elevação de preços por lucros e oligopólios.

  • Maior direcionamento de recursos para investimentos sociais, geração de emprego e atendimento à base trabalhadora, em vez da alta remuneração da dívida pública.

  • Transparência na definição da política monetária e participação das entidades trabalhistas no debate econômico.




Orientações para a mobilização



  • Ato marcado para 10 h na Av. Paulista, 1804, em frente ao prédio do Banco Central.

  • Participação também nas redes sociais, com a hashtag #JurosBaixosJá, compartilhando fotos, vídeos e depoimentos.



Esta mobilização reforça que a luta dos trabalhadores vai além das negociações salariais ou acordos setoriais — ela também abrange as políticas macroeconômicas que determinam a vida cotidiana, o poder de compra e a qualidade dos serviços públicos.

 
 
 

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