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Bancários realizam Dia Nacional de Luta no Bradesco em Teixeira de Freitas: “Fechar pra quê? Demitir pra quê?”

  • pixealagencia
  • há 3 dias
  • 2 min de leitura

Teixeira de Freitas (BA) — A manhã da última quarta feira, 19 de novembro, foi marcada por mobilização e resistência na porta da agência do Bradesco em Teixeira de Freitas. Atendendo à convocação nacional, bancárias, bancários e dirigentes sindicais promoveram um ato simbólico para denunciar o fechamento de agências, as demissões em massa e a precarização do atendimento promovidos pelo banco nos últimos anos.


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Com faixas, falas de diretores e material informativo, o Sindicato dos Bancários do Extremo Sul da Bahia levou à população uma mensagem clara: quem lucra bilhões não pode destruir empregos nem deixar cidades inteiras sem atendimento bancário.



Lucro bilionário às custas de cortes


Segundo dados do Dieese, entre junho de 2024 e junho de 2025, o Bradesco foi responsável pelo fechamento de 342 agências, 1.002 postos de atendimento e 127 unidades de negócio. Isso representa quase 38% de todas as agências encerradas no sistema bancário brasileiro no período.


“Essas decisões impactam diretamente a vida das pessoas. O banco alega adequação de mercado, mas o que está fazendo, na prática, é cortar custos promovendo exclusão bancária, destruindo empregos e sobrecarregando os trabalhadores que permanecem”, afirmou Erica de Oliveira, coordenadora nacional da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco .


Demissões e adoecimento


A reestruturação promovida pelo banco já resultou em 2.564 demissões somente no primeiro semestre de 2025, de acordo com levantamento de federações filiadas à Contraf-CUT. Com menos trabalhadores nas agências, aumentam as metas, a pressão e o risco de adoecimento físico e mental entre os bancários.


Comunidades inteiras afetadas


Nas regiões do interior, como no Extremo Sul da Bahia, o fechamento das agências compromete o funcionamento do comércio local, reduz a circulação de dinheiro e obriga a população a percorrer longas distâncias para resolver questões simples. O atendimento, em muitos casos, é transferido para correspondentes bancários sem a devida proteção trabalhista e sem a qualidade necessária.


“O digital deve ser uma alternativa, não uma imposição. Na hora da dificuldade, o cliente quer conversar com um bancário, não com um robô. Defender o atendimento presencial é defender o direito das pessoas ao próprio dinheiro”, ressaltou Erica.


Sindicato cobra respeito e compromisso


O Sindicato dos Bancários do Extremo Sul reafirmou, durante o ato, seu compromisso com a defesa do emprego, dos direitos e do atendimento digno à população. A entidade exige do Bradesco o fim dos fechamentos, a reabertura de unidades, contratação de mais bancários e respeito aos trabalhadores que constroem o lucro da empresa.


“Enquanto o banco estampa lucros bilionários nas manchetes, segue reduzindo sua presença nos territórios e precarizando as relações de trabalho. Mas nós não vamos nos calar. Seguiremos na luta, lado a lado com os bancários e com a população”, concluiu a direção do Sindicato.


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