top of page

Combate ao assédio no setor bancário será prioridade nas próximas negociações nacionais

  • pixealagencia
  • há 1 hora
  • 2 min de leitura

Conquista da CCT 2024 segue como base para avançar em medidas mais fortes de prevenção, acolhimento e responsabilização.


ree

O acordo assinado em 2024, que garantiu a inclusão inédita do termo assédio moral — além do assédio sexual e outras formas de violência — na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária, permanece como um dos maiores marcos recentes na luta por ambientes de trabalho mais seguros. A partir dessa conquista, o tema ganhou assento permanente na mesa nacional, reconhecido oficialmente pelos bancos como pauta legítima e urgente.


Agora, o desafio é aprofundar esse avanço. Por isso, o combate ao assédio será novamente um dos principais pontos que o Comando Nacional dos Bancários levará à mesa de negociações nas próximas rodadas com a Fenaban. O objetivo é transformar a conquista formal da CCT 2024 em práticas efetivas que cheguem a todas as agências e departamentos do país.


Entre as prioridades está o aperfeiçoamento dos canais de denúncia e acolhimento, garantindo separação clara entre as duas funções, protocolos transparentes, confidencialidade, tratamento diferenciado entre assédio moral e assédio sexual, além de relatórios mais objetivos sobre os casos registrados. O movimento sindical quer garantir que os bancos cumpram a CCT e ampliem suas responsabilidades.


Outra frente importante será a cobrança de campanhas internas permanentes de conscientização sobre violência no trabalho, orientações sobre condutas inaceitáveis e campanhas externas que dialoguem com a sociedade. A ideia é que a prevenção não seja apenas uma medida administrativa, mas parte da cultura institucional das empresas.


Para a Contraf-CUT, consolidar esse debate nas negociações é fundamental para fortalecer a proteção aos trabalhadores. A entidade lembra que o assédio, muitas vezes disfarçado como “cobrança por metas”, produz adoecimento, sofrimento psicológico e pode resultar em danos irreparáveis — razão pela qual o tema deve seguir como prioridade absoluta na pauta de direitos.


O movimento sindical reforça que, com a categoria mobilizada, é possível avançar ainda mais nas próximas mesas. A luta contra o assédio é uma luta pela dignidade, pela saúde mental e pela vida — e, por isso, continuará no centro das negociações que se aproximam.

 
 
 

Posts recentes

Ver tudo

Comentários


wix-icones.png

@sindibancariosba

Ativo 1.png
whatsapp-logo-2022.png
bottom of page