Coletivo Nacional de Segurança Bancária alinha propostas e prepara seminário para negociar com a Fenaban
- pixealagencia
- 10 de jul.
- 2 min de leitura
Encontro alinhou demandas urgentes e marcou preparação de seminário nacional sobre segurança no setor financeiro

Com o objetivo de fortalecer a pauta da segurança no trabalho bancário, o Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Contraf-CUT realizou uma importante reunião na última quinta-feira (10). O encontro reuniu representantes de federações e sindicatos de todo o país para debater os principais desafios enfrentados nas agências e construir propostas que serão levadas à mesa de negociação com a Fenaban, prevista para agosto.
Durante a reunião, foram relatados diversos problemas que afetam diretamente a integridade física e emocional dos trabalhadores, como o sucateamento das agências, a retirada de portas giratórias e a sobrecarga de funções inseguras, como o abastecimento de caixas eletrônicos feito por bancários, quando essa é uma tarefa que deveria ser realizada exclusivamente por empresas especializadas.
Outro ponto de destaque foi o modelo das chamadas “agências de negócios”, que têm operado com estruturas precárias e sem medidas adequadas de segurança, expondo bancários e clientes — especialmente os mais vulneráveis, como idosos — a riscos de golpes e assaltos.
Diante desse cenário, o Coletivo definiu uma série de propostas prioritárias para levar às negociações com a Fenaban, entre elas:
Proibição da utilização de bancários para abastecimento de caixas eletrônicos;
Sinalização clara nas fachadas das agências informando a ausência de numerário;
Avaliação obrigatória dos planos de segurança por autoridades competentes, como a Polícia Federal;
Realização de visitas técnicas aos centros de segurança dos principais bancos;
Inclusão de representantes da Polícia Federal e especialistas no seminário nacional.
Além disso, ficou definido que será realizado um Seminário Nacional de Segurança Bancária em novembro, com o intuito de aprofundar o debate e mobilizar ainda mais a categoria em torno do tema.
Para Jair Alves, coordenador do Coletivo Nacional, é fundamental que a segurança continue sendo tratada como prioridade. “A transformação digital dos bancos não pode significar o abandono de protocolos básicos de segurança. Precisamos garantir que a proteção aos trabalhadores e aos clientes acompanhe essas mudanças”, defendeu.
O movimento sindical segue firme na luta por condições dignas e seguras de trabalho para a categoria bancária, reafirmando seu papel de vigilância e cobrança junto às instituições financeiras.





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