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CUT promove conferência livre sobre envelhecimento, definindo pautas para a 6ª CONADIPI

  • pixealagencia
  • 15 de ago.
  • 2 min de leitura

Evento híbrido debate direitos ampliados à pessoa idosa e consolida resolução de políticas públicas inclusivas

Imagem: Roberto Parizotti
Imagem: Roberto Parizotti

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) concluiu nesta quarta-feira (13) a Conferência Nacional Livre dos Direitos da Pessoa Idosa — intitulada “Envelhecimento com dignidade, democracia, políticas públicas e participação social” — promovida em formato híbrido, com participação presencial e online. O encontro faz parte de uma série de etapas que culminam na 6ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (6ª CONADIPI), marcada para 16 a 19 de dezembro em Brasília.


Na abertura, a vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira, ressaltou que a sindicalização e mobilização são fundamentais para fortalecer os direitos dos idosos num país que envelhece rapidamente. “Os sindicatos e a central têm papel essencial na organização dessas políticas, diante de um Brasil com população cada vez mais idosa”, afirmou.


O secretário das Pessoas Aposentadas, Pensionistas e Idosas da CUT, Ari Aloraldo, destacou que o trabalho da entidade agora se expande além da defesa da previdência. “Fomos maturando esse debate e criamos esta secretaria para avançar em outras pautas que garantam direitos plenos à população idosa”, explicou.


A socióloga Adriana Marcolino, do Dieese, apresentou dados demográficos relevantes: em 2022, os idosos representavam 15,8% da população brasileira — crescimento de 56% em doze anos. Ela enfatizou a necessidade de políticas abrangentes que contemplassem acesso à cultura, lazer e educação, conforme previsto no Estatuto do Idoso.


Especialistas também alertaram para o aumento da violência contra idosos, que chegou a 78.264 casos no segundo semestre de 2023 — com provável subnotificação. O pesquisador Vicente Faleiros destacou que a maioria das violências tem origem familiar e defendeu o protagonismo dos idosos como estratégia de superação. Além disso, abordou o conceito de “direito de ser analógico”, em que os idosos reivindicam atendimento presencial e não digitalizado em serviços essenciais.


O ex-ministro da Previdência Social, Ricardo Berzoini, defendeu o financiamento tripartite da previdência pública (trabalhadores, empregadores e União), afirmando que a política de valorização do salário mínimo é vital para combater a pobreza, responsável por muitos benefícios calculados no menor patamar possível.


As propostas aprovadas pelos participantes serão apresentadas na 6ª CONADIPI e abarcam temas como financiamento de políticas públicas, proteção à saúde e direitos dos idosos, combate à violência, estímulo ao protagonismo e fortalecimento dos conselhos da pessoa idosa.

 
 
 

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