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Fenae pressiona presidente da Caixa por suspensão de fechamento de agências e compromisso com Saúde Caixa.

  • pixealagencia
  • 24 de set.
  • 2 min de leitura

Reunião reforça que demissões e corte de unidades agravam desigualdade e fragilizam função social do banco público.

Imagem: FENAE
Imagem: FENAE

A Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa) realizou no dia 23 de setembro uma reunião com o presidente da Caixa, Carlos Vieira, para cobrar a suspensão imediata dos fechamentos de agências e também forçar avanço nas negociações do Saúde Caixa. Segundo balanço interno, foram fechadas 122 unidades nos últimos 12 meses, gerando preocupação com desemprego, impacto no atendimento regional e sobrecarga sobre funcionários remanescentes.


Durante o encontro, a Fenae insistiu que a rede presencial da Caixa é essencial para garantir acesso aos serviços, sobretudo em municípios menores e regiões rurais onde o atendimento digital é limitado. A redução de unidades compromete o papel social do banco e fere seu compromisso com a inclusão bancária.


Além disso, a entidade relatou que os trabalhadores são diretamente afetados por essas decisões: transferências compulsórias, acúmulo de funções, riscos de adoecimento e falta de diálogo são apenas alguns dos impactos denunciados. Por isso, reivindicou que decisões dessa magnitude sejam debatidas com representações sindicais e junto à sociedade.


Em resposta, Carlos Vieira garantiu que não haverá novos fechamentos de agências em 2026, assumindo compromisso de manutenção das funções dos empregados nas unidades afetadas. Também se comprometeu a apresentar uma proposta concreta para o Saúde Caixa na próxima mesa de negociação, assumindo proposta do reajuste zero ou alternativas que aliviem o custo para os trabalhadores.


A Fenae reforçou que o banco deve cumprir seu papel institucional: como instituição pública, a Caixa não pode priorizar somente eficiência financeira, ignorando seu dever com políticas sociais. A defesa da rede física e do plano de saúde são pilares de sua identidade como banco público.


A mobilização prossegue: os dirigentes sindicais exigem cronograma e transparência nos próximos passos, com participação efetiva dos trabalhadores. Caso a Caixa perca prazos ou apresente proposta que onere ainda mais os empregados, novas medidas de pressão serão adotadas nas bases e em instâncias nacionais.

 
 
 

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