Itaú propõe reajuste de 6,25% na PCR; COE cobra valorização real dos trabalhadores

Mesmo com alta rentabilidade, banco apresenta proposta abaixo das expectativas da categoria

Na última sexta-feira (25), o Itaú apresentou à Comissão de Organização dos Empregados (COE) uma proposta de reajuste de 6,25% na Participação Complementar nos Resultados (PCR) para 2025. O índice, embora superior à proposta inicial, ainda é considerado insuficiente pelos representantes dos trabalhadores, especialmente diante do desempenho financeiro expressivo do banco.

Segundo dados divulgados, o Itaú alcançou um Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) de 22,1% nos primeiros nove meses de 2024, refletindo uma lucratividade robusta. Apesar disso, a proposta de reajuste na PCR não acompanha o crescimento dos lucros, o que tem gerado insatisfação entre os funcionários.

A COE destacou que a valorização dos trabalhadores deve ser proporcional aos resultados alcançados pela instituição. Os representantes sindicais enfatizaram a necessidade de um reconhecimento mais significativo, que reflita o esforço e a dedicação dos bancários no alcance das metas e no atendimento de qualidade aos clientes.

As negociações continuam, e a COE permanece firme na defesa de uma proposta que assegure justiça e valorização real para todos os trabalhadores do Itaú. O movimento sindical reforça seu compromisso com a luta por melhores condições de trabalho e remuneração digna para a categoria.