Negociação sobre Custeio da Cassi Reforça Compromissos com Sustentabilidade e Equidade
- pixealagencia
- há 13 horas
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Entidades Representativas Defendem Modelo 70/30 e Responsabilidade do Banco com Funcionários de Instituições Incorporadas
A terceira rodada de negociações sobre o custeio da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) ocorreu nesta terça-feira (13), reunindo representantes das entidades sindicais e associativas do funcionalismo do BB. Apesar das expectativas, o encontro não avançou como o esperado devido à ausência de dados por parte do banco, que alegou restrições relacionadas ao período de silêncio do mercado.
Pela manhã, as entidades representativas se reuniram na sede da Anabb para analisar números, indicadores e simulações de propostas, com o apoio de dirigentes eleitos da Cassi e atuários que prestam assessoria à diretoria da entidade. O objetivo foi aprofundar a análise técnica para qualificar a atuação na mesa de negociação.
No período da tarde, na sede do Banco do Brasil, foi instalada formalmente a mesa de negociações. No entanto, os representantes do banco informaram que, em função da alteração na data de divulgação dos resultados trimestrais e da obrigação de cumprir o período de silêncio, não poderiam apresentar dados ou informações que pudessem “influenciar o mercado”.
Apesar do impasse, os dirigentes da Cassi aproveitaram o momento para apresentar informações sobre a gestão da Caixa de Assistência. De acordo com os dados divulgados, as reservas livres estão garantidas até junho de 2026, uma vez que o aumento das provisões técnicas não afeta esse montante.
A diretoria também reafirmou o compromisso com o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS), com foco em atendimento e ampliação do quadro de profissionais. 
Outro ponto destacado foi a incorporação de ferramentas de inteligência artificial para dar mais agilidade à autorização de procedimentos e para melhorar a detecção de fraudes e irregularidades.
A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Fernanda Lopes, destacou que a negociação precisa manter o foco na sustentabilidade e no equilíbrio do plano. “É fundamental manter os estudos com base na premissa do modelo de custeio 70/30, conforme estabelecido na resolução CGPAR 52. Também defendemos que o banco assuma sua responsabilidade no custeio dos associados oriundos de bancos incorporados, que estão na Cassi por direito”, afirmou. 
O Sindicato dos Bancários do Extremo Sul da Bahia reforça seu compromisso com a defesa de um modelo de custeio justo e sustentável para a Cassi, que garanta a manutenção dos direitos dos trabalhadores e a qualidade do atendimento à saúde. A entidade continuará acompanhando as negociações e informando a categoria sobre os desdobramentos.
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