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Saúde mental foi principal causa de afastamentos entre bancários em 2024

  • pixealagencia
  • 25 de jun.
  • 1 min de leitura

Transtornos mentais e comportamentais lideram casos de licença médica no setor bancário, alerta Contraf‑CUT

Imagem: Contraf/CUT
Imagem: Contraf/CUT

Dados alarmantes da plataforma Smartlab, com base em registros do INSS, revelam que, em 2024, mais da metade dos afastamentos acidentários — 55,9% — e previdenciários — 51,8% — entre bancários foram motivados por transtornos mentais e comportamentais  . Considerando a categoria representa apenas 0,8% do emprego formal, os dados — que somam 24.079 licenças — indicam uma realidade preocupante: nas bancas, a saúde mental superou as lesões físicas como principal causa de afastamento  .


Para o secretário de Saúde da Contraf‑CUT, Mauro Salles, esse cenário reflete o impacto de gestão estressante e metas abusivas no ambiente de trabalho. “A intensificação do trabalho, a cobrança por metas inalcançáveis e o assédio organizacional estão adoecendo nossos bancários. Cada afastamento é uma história de sofrimento que poderia e deveria ser evitada”  .


Além disso, o economista do Dieese, Gustavo Cavarzan, reforça que, em 2024, os bancários representaram 2,81% dos afastamentos acidentários registrados no país — um contingente desproporcional frente à sua presença na força de trabalho  .


A Contraf‑CUT, juntamente ao SindiBancarios do Extremo Sul da Bahia, alerta que esse quadro exige adoção de mudanças estruturais urgentes, com práticas eficazes de prevenção e políticas consistentes de promoção da saúde mental nos bancos. “É preciso transformar a cultura do trabalho bancário, garantindo dignidade, respeito e vida para quem move o sistema financeiro”, conclui Salles  .

 
 
 

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