Projeto Teia: empregados cobram garantias e mais transparência sobre mudanças nas agências
- pixealagencia
- 23 de abr.
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A proposta altera significativamente o modelo de funcionamento das agências da Caixa Econômica Federal.

Empregados e empregadas da Caixa Econômica Federal têm expressado preocupação diante das mudanças provocadas pelo Projeto Teia, que vem sendo implementado em diversas unidades do banco em todo o país. A proposta altera significativamente o modelo de funcionamento das agências, reorganizando equipes, cargos e rotinas — mas sem diálogo efetivo com quem vivencia o atendimento e a operação no dia a dia.
Em reunião recente com representantes da Caixa, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) cobrou explicações detalhadas sobre o projeto e exigiu garantias de que os direitos dos trabalhadores serão preservados. Os representantes sindicais alertam que a falta de clareza e planejamento pode comprometer tanto o ambiente de trabalho quanto a qualidade do atendimento à população.
O Projeto Teia propõe uma nova estrutura organizacional para as agências, prometendo maior flexibilidade e integração entre os setores. No entanto, na prática, os trabalhadores relatam aumento da sobrecarga, insegurança em relação à estabilidade nos cargos e dúvidas sobre os critérios utilizados para realocação de funções.
Outro ponto crítico levantado é a ausência de capacitação adequada para as novas exigências do modelo, o que pode gerar ainda mais pressão sobre as equipes. Além disso, há o temor de que o projeto esteja sendo utilizado como justificativa para enxugar quadros de pessoal, especialmente em regiões onde a Caixa já opera com número insuficiente de funcionários.
A CEE/Caixa reforçou que mudanças estruturais dessa magnitude devem ser debatidas com as representações dos trabalhadores, com planejamento, escuta e respeito aos direitos da categoria. Os sindicatos seguirão cobrando da direção do banco um compromisso real com a valorização dos empregados e com a missão social da Caixa, especialmente no atendimento à população mais vulnerável.
O movimento sindical permanece mobilizado e alerta. É fundamental que as transformações propostas não sirvam de pretexto para ampliar a precarização do trabalho, mas sim para fortalecer o papel estratégico da Caixa como banco público a serviço do povo brasileiro.
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