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Banco Bradesco lucra R$ 18,1 bilhões até setembro com alta de 28,2% — e continua fechando postos de trabalho

  • pixealagencia
  • há 9 minutos
  • 2 min de leitura

Mesmo com desempenho financeiro robusto, o banco segue promovendo demissões e encerramento de agências, gerando alerta para os trabalhadores e a comunidade bancária



Imagem: Contraf/CUT
Imagem: Contraf/CUT


O Bradesco apresentou um lucro líquido recorrente de R$ 18,136 bilhões no acumulado dos nove primeiros meses de 2025, o que representa um crescimento de 28,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE) alcançou 14,6%, com alta de 3,3 pontos percentuais na comparação anual.


Entretanto, esse resultado expressivo contrasta com uma série de cortes e reestruturações que, segundo as entidades sindicais, afetam fortemente os trabalhadores:


  • Eliminação de aproximadamente 2.361 postos de trabalho em 12 meses, sendo que 2.557 desses eram bancários.

  • Fechamento de cerca de 296 agências, mais de 1.246 postos de atendimento (PAB/PAE) e 61 unidades de negócio no mesmo intervalo.




Impactos para os trabalhadores e para a categoria


Para o movimento sindical, a combinação de lucros recordes e redução de estrutura demonstra que a valorização dos empregados não está sendo proporcional ao desempenho financeiro do banco.

Entre os efeitos apontados:


  • Aumento da carga de trabalho para os bancários que permanecem, com metas mais agressivas e pouca compensação.

  • Redução do atendimento presencial, o que atinge não só os funcionários, mas também comunidades especialmente vulneráveis, que dependem da rede física.

  • Enfraquecimento da categoria bancária, pois cortes e fechamentos implicam menor poder de negociação coletiva e risco de deterioração das condições de trabalho.




Para nossa base no extremo sul da Bahia


Como diretor do sindicato dos bancários da região, é importante destacar que:


  • Mesmo que os números sejam nacionais, os efeitos locais podem surgir — fechamento de unidades, terceirização, deslocamentos — e devemos estar preparados.

  • É essencial que o sindicato acompanhe de perto as negociações coletivas, exija transparência do banco sobre impactos regionais e mobilize os trabalhadores para garantir que parte dos lucros retorno em valorização da categoria.

  • Devemos reforçar a importância da união da categoria, fiscalização das condições de trabalho e diálogo com a comunidade local para evitar que as decisões da matriz penalizem ainda mais os bancários do interior ou regiões menos assistidas.


 
 
 

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